sábado, 21 de setembro de 2024

As vezes em que Jesus fez duros sermões


 

Jesus, em várias ocasiões, usou palavras duras ou desafiadoras para chamar a atenção de Seus ouvintes e ensinar lições importantes. Aqui estão alguns exemplos de momentos em que Jesus foi duro com Seus ouvintes:

 

1 - Mateus 23:13-36 - Os Ai de Vós dos Fariseus

Jesus pronuncia uma série de "ais" contra os escribas e fariseus, criticando duramente sua hipocrisia:

"Ai de vocês, mestres da lei e fariseus, hipócritas! Vocês fecham o Reino dos céus diante dos homens. Vocês mesmos não entram, nem deixam entrar aqueles que gostariam de fazê-lo." (Mateus 23:13, NVI).

 

2 - João 6:60-66 - O Discurso do Pão da Vida

Após declarar que os seguidores devem comer Sua carne e beber Seu sangue para terem vida eterna, muitos discípulos disseram:

"Dura é esta palavra. Quem pode suportá-la?" (João 6:60, NVI). Como resultado, muitos de Seus discípulos voltaram atrás e deixaram de segui-Lo (João 6:66).

 

3 - Mateus 16:23 - Repreensão a Pedro

Quando Pedro tentou dissuadir Jesus de Seu caminho de sofrimento e morte, Jesus respondeu:

"Para trás de mim, Satanás! Você é uma pedra de tropeço para mim, e não pensa nas coisas de Deus, mas nas dos homens." (Mateus 16:23, NVI)

 

4 - Marcos 8:38 - Sobre a Vergonha do Filho do Homem

Jesus advertiu sobre a vergonha de se envergonhar dEle e de Suas palavras:

"Se alguém se envergonhar de mim e das minhas palavras nesta geração adúltera e pecadora, o Filho do homem se envergonhará dele quando vier na glória de seu Pai com os santos anjos." (Marcos 8:38, NVI)

 

5 - Mateus 10:34-39 - Sobre Seguir Jesus

Jesus fala sobre a divisão que Sua vinda causaria, inclusive dentro das famílias:

"Não pensem que vim trazer paz à terra; não vim trazer paz, mas espada. Pois vim para fazer que 'os homens fiquem contra seus pais, as filhas contra suas mães, as noras contra suas sogras; os inimigos do homem serão os da sua própria família'." (Mateus 10:34-36, NVI)


6 - Mateus 12:34 - Repreensão aos Fariseus

Depois de acusá-Lo de expulsar demônios pelo poder de Belzebu, Jesus disse aos fariseus:

"Raça de víboras, como vocês podem dizer coisas boas sendo maus? Pois a boca fala do que está cheio o coração." (Mateus 12:34, NVI)


7 - Lucas 13:1-5 - Arrependimento

Jesus respondeu a uma notícia sobre galileus mortos por Pilatos com uma chamada ao arrependimento:

"Eu lhes digo: Não! Mas se não se arrependerem, todos vocês também perecerão." (Lucas 13:3, NVI)

 

8 - Marcos 11:15-17 - Purificação do Templo

Jesus expulsou os cambistas do templo:

"E lhes ensinava, dizendo: 'Não está escrito: A minha casa será chamada casa de oração para todos os povos? Mas vocês fizeram dela um covil de ladrões'." (Marcos 11:17, NVI)

 

9 - Lucas 9:57-62 - O Custo de Seguir Jesus

Jesus destaca o compromisso necessário para segui-Lo:

"Jesus respondeu: 'Ninguém que põe a mão no arado e olha para trás é apto para o Reino de Deus'." (Lucas 9:62, NVI)

 

10 - Apocalipse 3:15-16 - Aos Laodicenses

Em Sua mensagem à igreja de Laodiceia, Jesus usa palavras duras:

"Conheço as suas obras, sei que você não é frio nem quente. Melhor seria que você fosse frio ou quente! Assim, porque você é morno, não é frio nem quente, estou a ponto de vomitá-lo da minha boca." (Apocalipse 3:15-16, NVI)


Conclusão

Esses exemplos mostram que Jesus usou linguagem dura e direta quando necessário para corrigir, desafiar e ensinar verdades espirituais importantes. Ele usou essas palavras não por crueldade, mas por amor e pelo desejo de conduzir as pessoas ao arrependimento, à verdade e à vida eterna.

terça-feira, 3 de setembro de 2024

O Poder da Oração na Visão de Jesus


 

Texto Base: Mateus 6:6-8
"Mas quando você orar, vá para seu quarto, feche a porta e ore a seu Pai, que está em secreto. Então seu Pai, que vê em secreto, o recompensará. E quando orarem, não fiquem sempre repetindo a mesma coisa, como fazem os pagãos. Eles pensam que, por muito falarem, serão ouvidos. Não sejam iguais a eles, porque o seu Pai sabe do que vocês precisam, antes mesmo de o pedirem."

Oração como Relacionamento Pessoal com o Pai
Jesus ensinou que a oração é primeiramente uma questão de relacionamento pessoal com Deus. Ele rejeitou a ideia de orações públicas com intenção de mostrar piedade ou de fórmulas repetitivas, enfatizando o encontro íntimo e privado com o Pai. Orar no "secreto" não se refere apenas ao espaço físico, mas à atitude do coração. Para Jesus, a oração não era uma mera formalidade ou uma lista de pedidos, mas um diálogo amoroso com o Pai celestial. O centro da oração, segundo Jesus, é a conexão íntima com Deus, reconhecendo-o como Pai Amoroso, que conhece nossas necessidades antes mesmo de pedirmos.

Ilustração:
Imagine um pai e seu filho pequeno. O filho não precisa de palavras elaboradas para pedir ajuda; um simples olhar ou gesto já é suficiente para o pai entender o que ele precisa. Da mesma forma, a oração que Jesus ensina é baseada na confiança de que Deus, nosso Pai, conhece nossos corações e necessidades, e espera apenas que nos aproximemos com sinceridade.

Oração como Dependência de Deus
Jesus demonstrou, através de Sua própria vida, que a oração é uma demonstração de dependência total de Deus. Mesmo sendo Filho de Deus, Jesus orava constantemente, buscando orientação e força do Pai. Nos momentos decisivos de Sua vida, como no Getsêmani (Lucas 22:41-44), Jesus se dedicou à oração. Ele nos mostra que orar é reconhecer nossa limitação e dependência da vontade e poder de Deus. A oração nos alinha ao propósito divino e nos fortalece diante das dificuldades.

Ilustração:
Pense em um navegador em meio a uma tempestade no mar. Mesmo sendo experiente, ele sabe que sua sobrevivência depende de saber interpretar as estrelas ou o mapa com precisão. Sem isso, ele estará perdido. A oração, para Jesus, é como consultar essas estrelas — ela nos dá direção e segurança em meio às tempestades da vida, lembrando-nos de nossa necessidade constante de orientação divina.

A Oração que Transforma.
Jesus enfatizou que a oração não transforma apenas as circunstâncias externas, mas principalmente o nosso interior. No Getsêmani, mesmo enfrentando uma angústia mortal, Jesus orou: "Não se faça a minha vontade, mas a tua" (Lucas 22:42). Ele nos ensina que a oração genuína não é tanto sobre mudar a vontade de Deus, mas sobre nos conformarmos a ela. Através da oração, somos transformados para aceitar e seguir o plano de Deus, mesmo quando não é o que esperávamos. O resultado é paz e força para enfrentar qualquer situação, como aconteceu com Jesus, que se levantou do Getsêmani fortalecido para enfrentar a cruz.

Ilustração:
Imagine uma pedra bruta sendo trabalhada por um escultor. A pedra por si só não tem forma ou propósito definidos. Mas, nas mãos do escultor, cada golpe do cinzel transforma a pedra em uma obra-prima. Da mesma forma, a oração nos coloca nas mãos de Deus, onde somos moldados e transformados segundo Sua vontade, para que nos tornemos algo muito além do que poderíamos ser por nós mesmos.

Conclusão:

Jesus ensinou que a oração é o meio pelo qual o cristão cultiva um relacionamento pessoal e profundo com Deus, baseando-se na confiança e dependência do Pai. Através da oração, somos transformados, alinhados com a vontade divina, e capacitados a enfrentar as tribulações com paz e força. Para o cristão, orar é crer que Deus é Pai amoroso, que está atento a cada detalhe de nossa vida, e que a oração tem o poder de nos moldar à Sua imagem e vontade, trazendo paz e confiança em todas as circunstâncias.

Eu Sei Que o Meu Redentor Vive

  Texto base: Jó 19:25 (NAA) "Porque eu sei que o meu Redentor vive e por fim se levantará sobre a terra." Introdução — A ...

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