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sábado, 3 de maio de 2025

DEVOCIONAL: “UMA VIDA COM ZELO E GENEROSIDADE”

 


📖 Texto Base:

“No zelo, não sejais remissos; sede fervorosos de espírito, servindo ao Senhor; alegrai-vos na esperança, sede pacientes na tribulação, perseverai na oração; comunicai com os santos nas suas necessidades, segui a hospitalidade.”
Romanos 12:11-13

🔹 1. MANTENHA O ZELO ACESO: FERVOR É UMA ESCOLHA DIÁRIA

  • Paulo começa exortando: “No zelo, não sejais remissos...”. Ou seja, não sejam preguiçosos ou relaxados com sua fé.
  • A palavra “fervorosos” no grego (zeontes) significa “fervendo como água”. A vida cristã precisa de calor espiritual constante.
  • Não podemos viver da fé de ontem. É preciso reacender a chama todos os dias com oração, leitura da Palavra e comunhão com Deus.

Aplicação prática: Quando você começa seu dia com oração e propósito, você reacende o seu espírito. O zelo é o combustível para servir bem.

🔹 2. SIRVA AO SENHOR COM CORAÇÃO ALEGRE, NÃO POR OBRIGAÇÃO

  • “Servindo ao Senhor” mostra que nosso serviço não é para homens, é para Deus (Cl 3:23).
  • A motivação do cristão não pode ser reconhecimento, mas gratidão.
  • Teologia prática: Todo crente é um servo, e todo serviço, por mais simples, tem valor eterno quando feito com amor (Mt 25:40).

Exemplo simples: Lavar a igreja, orar por alguém, visitar um enfermo — são serviços ao Senhor quando feitos com coração sincero.

🔹 3. ALEGRE-SE NA ESPERANÇA: NOSSA ALEGRIA VEM DO FUTURO DE DEUS

  • “Alegrai-vos na esperança” é um chamado para olhar além das circunstâncias.
  • A esperança cristã não é expectativa incerta, mas certeza fundamentada nas promessas de Deus.
  • Subsídio teológico: A esperança bíblica (grego: elpis) é a firme confiança de que Deus cumprirá o que prometeu (Hb 10:23).

Aplicação: Quando tudo parecer difícil, lembre-se que você tem um futuro glorioso em Cristo. Isso te sustenta no presente.

🔹 4. PACIENTES NA TRIBULAÇÃO: DEUS NÃO APRESSA PROCESSOS

  • Paulo reconhece que o cristão enfrenta tribulações, mas a resposta correta é paciência (hypomonē = resistência com fé).
  • Deus não é apressado, Ele trabalha com processos. Tribulações não nos afastam d’Ele, mas nos moldam para o propósito (Rm 5:3-4).

Ilustração: Uma árvore forte não cresce de um dia para o outro. Ela resiste às estações para criar raízes profundas.

🔹 5. PERSISTÊNCIA NA ORAÇÃO: O CORAÇÃO SEMPRE CONECTADO AO CÉU

  • “Perseverai na oração” é mais do que orar uma vez por dia. É viver em espírito de comunhão contínua com Deus.
  • Paulo ensina que oração não é só petição, é dependência. Um crente que ora pouco, confia muito em si mesmo.

Aplicação: Ore antes de tomar decisões, antes de falar, antes de reclamar. Faça da oração sua respiração espiritual.

🔹 6. GENEROSIDADE E HOSPITALIDADE: A FÉ QUE ABRE AS PORTAS

  • “Comunicai com os santos nas suas necessidades” fala sobre compartilhar, dividir, socorrer.
  • A hospitalidade bíblica (philoxenia) é mais do que receber alguém em casa — é receber com amor os que precisam de cuidado.

Teologia prática: A verdadeira espiritualidade se mede por como tratamos os outros. Generosidade é o reflexo do coração de Deus (2 Co 9:7).

🙏 CONCLUSÃO: UMA VIDA TRANSFORMADA É UMA VIDA EM AÇÃO

  • Paulo resume em poucas linhas um estilo de vida cristão que:
    • Ama a Deus com intensidade.
    • Serve com alegria.
    • Persevera com esperança.
    • Abençoa os outros com generosidade.

Você quer uma fé viva? Aqueça seu espírito, sirva com amor, espere com alegria, ore com perseverança e estenda a mão ao próximo.

Lembre-se: quanto mais você se doa, mais cheio de Deus você se torna.
— Pr. Flávio Neres
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sexta-feira, 18 de abril de 2025

A MESA DA NOVA ALIANÇA

 

TEXTO BASE: Lucas 22:7-23

“Chegou o dia dos pães asmos, em que importava sacrificar a páscoa. E mandou a Pedro e a João, dizendo: Ide, preparai-nos a páscoa, para que a comamos.” (Lucas 22:7-8)

INTRODUÇÃO

Vivemos em tempos onde muitos buscam significado e pertencimento. A Ceia do Senhor, instituída por Jesus na última Páscoa que celebrou com seus discípulos, é um convite à comunhão, à lembrança e à esperança. Neste texto, Jesus transforma a celebração da libertação do Egito em um memorial da libertação do pecado, apontando para a nova aliança em Seu sangue.

Antes deste momento, Jesus entra triunfalmente em Jerusalém, é questionado pelas autoridades e ensina no templo. Após a Ceia, Ele enfrenta a agonia no Getsêmani, é traído, julgado e crucificado. A Ceia é, portanto, o ponto de transição entre o ministério público de Jesus e Sua paixão, sendo o marco da nova aliança.

1. A PREPARAÇÃO DIVINA PARA A CEIA (Lucas 22:7-13)

“E eles foram, e acharam como lhes dissera, e prepararam a páscoa.” (Lucas 22:13)

  • A soberania de Jesus: Ele instrui Pedro e João com detalhes específicos, demonstrando controle sobre os acontecimentos.
  • A obediência dos discípulos: Mesmo sem entender plenamente, seguem as instruções do Mestre.
  • A importância da preparação espiritual: Assim como prepararam o local, devemos preparar nossos corações para a comunhão.
  • A providência divina: O homem com o cântaro de água e o cenáculo já preparado mostram que Deus antecipa nossas necessidades.
  • Ilustração: Assim como Deus preparou o cordeiro para Abraão no monte Moriá, Ele prepara tudo para nossa redenção.

2. O DESEJO ARDENTE DE JESUS PELA COMUNHÃO (Lucas 22:14-16)

“E disse-lhes: Desejei muito comer convosco esta páscoa, antes que padeça.” (Lucas 22:15)

  • O amor de Jesus pelos discípulos: Mesmo sabendo da traição e do sofrimento, deseja estar com eles.
  • A antecipação do Reino de Deus: Aponta para o cumprimento futuro da Páscoa no Reino.
  • A Ceia como expressão de comunhão: Mais do que um ritual, é um momento de intimidade com Cristo.
  • O exemplo de Jesus: Valoriza o relacionamento acima das circunstâncias adversas.

3. A INSTITUIÇÃO DA NOVA ALIANÇA (Lucas 22:17-20)

“Este cálice é o novo testamento no meu sangue, que é derramado por vós.” (Lucas 22:20)

  • O pão como símbolo do corpo de Cristo: Partido por nós, é alimento espiritual.
  • O cálice como símbolo do sangue da nova aliança: Derramado para remissão dos pecados.
  • A transição da antiga para a nova aliança: Do sangue de cordeiros ao sangue do Cordeiro de Deus.
  • A Ceia como memorial: “Fazei isto em memória de mim” (Lucas 22:19).
  • Ilustração: Assim como o sangue do cordeiro nos umbrais livrou os israelitas da morte, o sangue de Cristo nos livra da condenação eterna.​

4. A TRAIÇÃO À MESA (Lucas 22:21-23)

“Mas eis que a mão do que me trai está comigo à mesa.” (Lucas 22:21)

  • A presença do traidor na comunhão: Nem todos que estão à mesa estão em comunhão verdadeira.
  • A soberania de Deus sobre os acontecimentos: “O Filho do homem vai, segundo o que está determinado” (Lucas 22:22).
  • A responsabilidade humana: “Mas ai daquele homem por quem é traído!” (Lucas 22:22).
  • A necessidade de autoexame: “E começaram a perguntar entre si qual deles seria o que havia de fazer isso” (Lucas 22:23).
  • Ilustração: Assim como Judas esteve presente na Ceia, muitos podem estar presentes nos cultos, mas distantes de Deus em seus corações.​

5. A CEIA COMO ANÚNCIO PROFÉTICO

“Porque vos digo que não a comerei mais até que ela se cumpra no reino de Deus.” (Lucas 22:16)

  • A Ceia aponta para o futuro: Um dia, estaremos com Cristo na Ceia das Bodas do Cordeiro.
  • A esperança da ressurreição: A Ceia é um lembrete de que a morte não é o fim.
  • A antecipação do Reino: Vivemos entre o já e o ainda não; a Ceia nos lembra disso.
  • A motivação para a santidade: Esperamos o retorno de Cristo, então devemos viver em santidade.
  • Ilustração: Assim como um noivo espera ansiosamente pelo casamento, aguardamos o retorno de Cristo para a celebração eterna.​

CONCLUSÃO

A Ceia do Senhor é mais do que um ritual; é um convite à comunhão, à lembrança e à esperança. É um chamado à preparação, ao autoexame e à santidade. É um lembrete do sacrifício de Cristo e da promessa de Seu retorno.

 


sábado, 15 de fevereiro de 2025

Tema: A Esperança que Renasce na Alma


 


Texto Base: Lamentações 3:21

INTRODUÇÃO

O livro de Lamentações foi escrito pelo profeta Jeremias, conhecido como "o profeta chorão", devido à sua profunda tristeza ao testemunhar a destruição de Jerusalém em 586 a.C. pelo exército babilônico de Nabucodonosor.

Jeremias, que profetizou durante mais de 40 anos, viu sua nação ser devastada por causa da infidelidade do povo a Deus.

O templo foi destruído, os muros foram derrubados, e os judeus foram levados cativos para a Babilônia.

O contexto anterior mostra o lamento do profeta diante da miséria do povo, enquanto o contexto posterior revela um vislumbre de esperança em meio à calamidade.

O capítulo 3 apresenta um dos momentos mais sombrios de toda a Escritura. Jeremias expressa dor, angústia e um sentimento de abandono.

No entanto, no versículo 21 ocorre uma virada crucial: ele decide trazer à memória algo que lhe devolve esperança!

Este livro, além de um lamento nacional, também carrega um ensino essencial sobre a relação entre Deus e Seu povo.

A queda de Jerusalém não foi um acaso, mas um juízo de Deus pela desobediência. Contudo, mesmo no juízo, a misericórdia do Senhor não falha (Lm 3:22-23), pois Deus castiga para corrigir e restaurar.

Hoje, muitos vivem em meio às ruínas de frustrações, medos e incertezas.

 Mas assim como Jeremias encontrou um fundamento para sua esperança, também podemos renovar nossa fé e crer que Deus ainda tem um futuro abençoado para nós!

1. O PODER DA MEMÓRIA NA VIDA ESPIRITUAL

A mente pode ser um campo de batalha entre a fé e a desesperança.

O que guardamos em nossa memória pode definir nosso nível de confiança em Deus.

  • O que alimentamos na mente pode determinar nossa fé ou nossa derrota: Se focarmos apenas no sofrimento, seremos consumidos pela dor (Fp 4:8).
  • Por isso, Deus nos dá lembranças que nos fortalecem: Jeremias não encontrou esperança em sua situação atual, mas ao se lembrar da fidelidade de Deus no passado. (Sl 103:2).
  • A recordação das vitórias passadas renova a fé para as batalhas do presente.
  • A memória pode ser um instrumento de vitória espiritual: Davi venceu Golias porque se lembrou da fidelidade de Deus ao livrá-lo do leão e do urso (1Sm 17:37).

·         A memória espiritual é uma ferramenta poderosa na Teologia do Antigo Testamento. Deus constantemente ordenava que Israel se lembrasse de Suas obras (Dt 6:12).

·         O povo de Deus é chamado a ter uma "memória da aliança" para que sua fé seja fortalecida.

Ilustração: É como uma pessoa perdida no deserto que sobrevive quando encontra um mapa que mostra a saída. A lembrança das promessas de Deus é como esse mapa para nossa alma.

2. AS MISERICÓRDIAS DO SENHOR SÃO A CAUSA DA NOSSA ESPERANÇA

Jeremias percebe que, apesar do caos, a misericórdia de Deus ainda estava presente.

  • Se estamos vivos, é porque a misericórdia de Deus nos sustentou e sustenta: "As misericórdias do Senhor são a causa de não sermos consumidos" (Lm 3:22).
  • A misericórdia de Deus é renovada a cada manhã: Não é uma misericórdia esgotável, mas constante e sempre acessível (Sl 30:5).
  • A misericórdia nos garante que Deus não terminou Sua obra em nós: Se Ele ainda nos sustenta, é porque há um propósito a ser cumprido (Fp 1:6).

·         A misericórdia de Deus está diretamente ligada ao Seu atributo de bondade.

Ilustração: O maná no deserto caía diariamente para Israel, mostrando que Deus nunca falha em prover para Seu povo (Êx 16:35).

3. O SENHOR É A NOSSA PORÇÃO, NÃO AS CIRCUNSTÂNCIAS

Jeremias declara que sua herança não está em bens materiais ou na estabilidade da nação, mas em Deus.

  • Quem confia no Senhor tem um fundamento inabalável: O mundo muda, mas Deus permanece fiel (Hb 13:8).
  • A verdadeira satisfação está em Deus, não nas coisas temporais: Muitos perdem a paz porque buscam esperança em riquezas, poder ou pessoas (Sl 73:26).
  • Nossa porção é eterna e não pode ser tirada: A herança dos filhos de Deus é incorruptível (1Pe 1:3-4).

Ilustração: Os levitas não receberam terra como herança, pois o Senhor era a porção deles (Nm 18:20).

4. A IMPORTÂNCIA DE ESPERAR EM DEUS COM PACIÊNCIA

A esperança verdadeira envolve esperar o tempo de Deus sem desfalecer.

  • Esperar em Deus, mas com confiança: Quem espera, continua orando e confiando (Sl 40:1).
  • O tempo de Deus é perfeito e não falha: O justo viverá pela fé, mesmo que a resposta pareça tardar (Hc 2:3-4).
  • Aqueles que esperam no Senhor renovam suas forças: Não é uma espera que enfraquece, mas que fortalece (Is 40:31).

Ilustração: José esperou anos até ver seus sonhos se cumprirem, mas no tempo certo Deus o exaltou no Egito (Gn 41:41-43).

5. DEUS AINDA ESTÁ NO CONTROLE, MESMO NAS RUÍNAS

A grande lição do texto é que Deus ainda governa, mesmo quando tudo parece perdido.

  • O sofrimento não anula o controle soberano de Deus: Ele continua no trono, mesmo quando não entendemos Seus caminhos (Dn 4:35).
  • Deus transforma lamento em alegria: O mesmo povo que chorava em Babilônia foi restaurado no tempo certo (Sl 126:5-6).
  • A fidelidade de Deus é maior que qualquer crise: Jeremias declara: "Grande é a tua fidelidade!" (Lm 3:23).

Ilustração: O agricultor que vê a terra seca sabe que a chuva virá no tempo certo. Deus nunca deixa de cumprir Suas promessas.

CONCLUSÃO

Assim como Jeremias encontrou esperança em meio ao caos, também podemos renovar nossa fé hoje.

  • Se você tem vivido tempos de dor, lembre-se das promessas do Senhor!
  • Se sua alma está abatida, alimente sua mente com as verdades de Deus e não com as circunstâncias!
  • Se você sente que perdeu tudo, saiba que Deus continua sendo sua porção e sua esperança!
  • Deus ainda tem um propósito na sua vida! Creia e confie!

🔥 "Quero trazer à memória o que me pode dar esperança" (Lm 3:21).

APÊLO

  • Se há alguém que sente que sua esperança morreu, hoje Deus quer restaurá-la!
  • Se há pessoas carregando o peso do passado, hoje é o dia de lembrar que as misericórdias do Senhor se renovam!
  • Se alguém precisa ser renovado na fé, hoje é o momento de confiar que Deus ainda está no controle!

📖 "Aquele que começou a boa obra em vós há de completá-la até o dia de Cristo Jesus" (Fp 1:6).

🔥 Deus ainda tem um propósito na sua vida! Creia e confie! 🔥

quinta-feira, 28 de março de 2024

Vencendo as tempestades

 


Mc 4:35-41

INTRODUÇÃO

A vida não é feita só de momentos alegres e tranquilos. Também a dias cheios de problemas, que nos deixam angustiados e tristes.

São tempestades que mais cedo ou tarde iremos enfrentar.

Como o crente poderá saber se o que está acontecendo em sua vida é uma tempestade ou um problema corriqueiro?

Geralmente, quando a pessoa se assusta com pequenos problemas, a sabedoria popular diz que isto é fazer tempestade em copo d’água.

Mas, quando as adversidades se agigantam, sentimo-nos incapazes para superarmos o desafio das ondas. Então, não nos resta outra escolha senão entregarmos a nossa vida nas mãos do Mestre.

TEMPESTADE É:

Ação violenta da atmosfera, às vezes acompanhada de chuvas, vento e trovões. É denominada também de temporal, e pode significar, em um sentido figurado, luta, tribulação, prova, aflição na vida do crente.

HÁ PELO MENOS 3 TEMPESTADES QUE NÓS PODEREMOS ATRAVESSAR

A tempestades causadas por nós mesmos – essa tempestade nós mesmos causamos por causa de nossa desobediência a Deus.

Ela traz graves consequências tanto para nós quanto para os que estão a nossa volta.

Quem lembra do profeta Jonas e sua desobediência ao Senhor? (Jn 1:1-3).

A tempestade que vem para testar a nossa fé – As tempestades que testam a nossa fé são aquelas que Jesus nos mostram a direção que devemos seguir aparentemente sozinhos até o nosso objetivo.

Ler (Mc 6:47-52)

Os discípulos não desistiram continuaram remando, isso demonstra que a situações em nossas vidas que devemos seguir em frente, e que mesmo diante das lutas do medo e das dificuldades temos um Deus misericordioso e amoroso que está nos observando.

A tempestade que vem para nos destruir – É a tempestade que lemos no texto desta noite.

É aquela causada por satanás que sabe que temos uma missão e que estamos indo a em direção a batalha e que Cristo está conosco para vence-la.

ATITUDES PARA VENCERAS TEMPESTADES DA VIDA:

1.1   — Não se deixar dominar pelo pavor

O meu coração se agita, o horror apavora-me; a noite que desejava, se me tornou em temor. (Isaías 21.4)

O medo tem base racional.

É uma defesa do psiquismo (o que sentimos, fazemos e pensamos, o que cada um é) do ser humano, pois a pessoa passa a ter mais cuidado com aquilo que pode fugir ao seu controle. Porém, o pavor é incontrolável.

O pavor provoca desequilíbrio psicológico, perda do raciocínio lógico e neutraliza o potencial humano.

A pessoa apavorada pode ter delírio e ilusão.

Muitas pessoas morrem em assaltos ou em qualquer outra situação de perigo porque foram dominadas pelo pavor.

ILUSTRAÇÃO – Pr. Marcos

1.2 — Usar o potencial humano até o limite máximo

Os discípulos1 no texto bíblico, começaram a remar entre seis e sete horas da noite, mas na quarta vigília da noite, perto da meia-noite, eles ainda estavam no meio do mar, que geograficamente é um pouco menor do que a Baía de Guanabara no Rio de Janeiro.

Os discípulos empregaram todo o seu potencial, foram ao limite máximo de suas forças.

O crente deve usar o seu potencial até o limite máximo para enfrentar a tempestade

Esforça-te, e tem bom ânimo; porque tu farás a este povo herdar a terra que jurei a seus pais lhes daria. (Josué 1.6)

Tudo quanto te vier à mão para fazer, faze-o conforme as tuas forças, porque na sepultura, para onde tu vais, não há obra nem projeto, nem conhecimento, nem sabedoria alguma. (Eclesiastes 9.10).

1.3 — Não desistir

Os discípulos lutavam contra o vento, tentando chegar à outra margem.

Se parassem de remar, iam terminar em alguma praia ou senão voltariam ao lugar de origem. Mas, em geral, a intenção deles não era simplesmente chegar ao outro lado da margem do lago.

O crente igualmente deve lutar para alcançar a sua vitória sobre os problemas da vida

Mas esforçai-vos, e não desfaleçam as vossas mãos; porque a vossa obra tem uma recompensa. (2 Crônicas15.7)

Esforçai-vos, e tende bom ânimo; não temais, nem vos espanteis, por causa do rei da Assíria, nem por causa de toda a multidão que está com ele, porque há um maior conosco do que com ele. (2 Crônicas 32:7).

1.4 — Ter fé

Se tem uma virtude que atrai a atenção do Mestre, essa virtude é a fé.

A Bíblia relata o caso do centurião de Cafarnaum (Mateus 8.5-13), da mulher Cananéia (Mateus 15.21-28), dos homens que conduziam o paralítico (Marcos 2.1-12), da mulher do fluxo de sangue, e Jairo (Marcos 5.21-43).

A fé é a vitória que vence o mundo (1 João 5.4).

Para o crente que tem fé, tudo é possível (Marcos 9.23).

Sem fé é impossível agradar a Deus (Hebreus 11.6).

 

TRÊS AÇÕES PARA VENCER AS TEMPESTADES:

2.1 — Clamar a Jesus

Os discípulos disseram em Marcos 4.38: “Mestre, não se te dá que pereçamos?”

E Pedro, em Mateus 14.30, disse: “Senhor, salva-me”.

Existem pessoas que, nas horas da tempestade, não clamam à pessoa certa.

Não vão a Jesus, que nunca deixou ninguém sem resposta.

Mas os discípulos clamaram por Jesus.

2.2 — Permanecer no seu lugar.

A menos que Jesus ordene que saia, conforme aconteceu com Pedro (Mateus 14.29), a pessoa jamais deverá abandonar o barco, ainda que tudo pareça submergir.

O crente não pode ficar apavorado se estiver entrando água no barco.

Diante de tudo o que estiver acontecendo, o melhor lugar ainda é estar dentro dele.

2.3 — Obedecer a Cristo

Os discípulos não navegavam para um passeio recreativo.

Em Mateus 14.22, Jesus ordenou que eles entrassem no barco e seguissem adiante.

Em Marcos 4.35, o Mestre mandou passar para a outra margem.

Os discípulos obedeceram à ordem de Cristo.

Se o crente obedecer a Cristo, nenhuma tempestade poderá impedir a sua trajetória.

Jesus falou em Mateus 7.24 que todo aquele que escuta as Suas palavras é comparado ao homem prudente que edificou a sua casa na rocha.

Por outro lado, quem não obedece, edifica-a sobre a areia.

PORQUE DEUS PERMITE A TEMPESTADE:

O crente terá de lutar contra as constantes aflições deste mundo

(João 16.33) pelo menos com duas finalidades:

3.1 — Para conhecer os limites humanos

Quando a pessoa está em meio às bênçãos e vitórias, foi promovida na empresa onde trabalha, ela corre o risco de pensar que não precisa mais da ajuda de Deus.

Por várias circunstâncias da vida, o homem pensa que é importante.

Porém, no Salmo 40.17, Davi, um rei riquíssimo e poderoso, percebeu que não era nada.

Mas eu sou pobre e necessitado; contudo o Senhor cuida de mim. Tu és o meu auxílio e o meu libertador; não te detenhas, ó meu Deus.  (Salmos 40:17)

Deus também criou um espinho na carne do apóstolo Paulo para que este não se vangloriasse (2 Coríntios 12.7).

3.2 — Para conhecer quem é Jesus

A tempestade acontece na vida do crente para que este conheça melhor quem é Jesus.

O Senhor Jesus é o nosso socorro bem presente na angústia (Salmo 46.1).

Somente Ele é a ressurreição e a vida (João 11.25), é o caminho (João 14.6), e em nenhum

outro há salvação (Atos 4.12),

CONCLUSÃO

Se tão-somente o crente estiver junto a Cristo, confiando firmem ente nEle, jamais será submergido pelas tempestades da vida.

Cristo prometeu que estaria com a Sua Igreja até a consumação dos séculos. 


terça-feira, 5 de dezembro de 2023

Consertando as redes


 

Mt 4: 18-22

I. DEPOIS DE CERTO TEMPO de uso as redes precisam ser consertadas a fim de que possa continuar cumprindo sua missão.

II. QUEM NÃO SEPARA UM TEMPO para consertar suas redes corre o risco de trabalhar sem ver o resultado.

III. GRANDES OPORTUNIDADES SÃO PERDIDAS quando estamos com as redes furadas.

IV. JESUS CHAMOU PARA TRABALHAR EM SEU MINISTÉRIO tanto os que estavam lançando as redes como os que estavam consertando, demonstrando também a importância deste ato.

V. ALGUNS EXEMPLOS DE REDES

§  Trabalho;

§  Comunicação;

§  Crescimento espiritual;

§  Relacionamento familiar;

§  Vida financeira.

VI. COMO POSSO CONSERTA AS MINHAS REDES?

§  Cheque suas redes.

§  Trace um plano de ação para efetuar os concertos necessários.

§  Dependa de Jesus ele é o maior interessado essa história.


Eu Sei Que o Meu Redentor Vive

  Texto base: Jó 19:25 (NAA) "Porque eu sei que o meu Redentor vive e por fim se levantará sobre a terra." Introdução — A ...

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