QUEM SÃO OS NICOLAÍTAS DE APOCALIPSE 2:15?

 

A menção aos nicolaítas em Apocalipse 2:15 é um tanto enigmática e sua identificação exata não é clara, já que as informações sobre esse grupo são limitadas e não há muitas referências bíblicas sobre eles.

 

Alguns estudiosos acreditam que os nicolaítas podem ter sido uma seita herética que surgiu no início da Igreja primitiva. Eles podem ter sido um grupo que defendia uma forma de libertinismo, com práticas que permitiam a imoralidade sexual e outros comportamentos pecaminosos. Alguns estudiosos também sugerem que os nicolaítas podem ter sido um grupo que defendia a separação da Igreja de sua raiz judaica, inclusive por meio de práticas que incorporavam elementos pagãos.

 

Embora a identidade precisa dos nicolaítas seja incerta, a mensagem de Jesus à igreja em Pérgamo em Apocalipse 2:15 é clara e direta. Jesus repreendeu os membros da igreja de Pérgamo por tolerarem os ensinamentos dos nicolaítas, que ele descreveu como "coisas que eu odeio". Jesus alertou a igreja a se arrepender e abandonar esses ensinamentos perigosos.

 

Em resumo, embora não saibamos muito sobre os nicolaítas, a mensagem de Apocalipse 2:15 é clara: os ensinamentos perigosos que eles promoviam não eram aceitáveis ​​para a Igreja primitiva e não devem ser tolerados pelos cristãos em nenhum tempo ou lugar.

No amor de Cristo.

Pastor Flávio Neres.

O REINO DE DEUS E O REINO DOS HOMENS

 

 
No reino dos homens se luta para ser o maior.
No Reino de Deus o maior é o menor.

No reino dos homens o que tem mais valor é o dinheiro.
No Reino de Deus o que tem mais valor é o caráter.

No reino dos homens as coisas materiais fala mais alto.
No Reino de Deus quem fala mais alto é fé.

No reino dos homens se olha o exterior (as aparências).
No Reino de Deus se olha o que está no interior (o coração).

No reino dos homens perdoar é para os fracos.
No Reino de Deus os fortes são os que perdoa.

No reino dos homens o menor serve ao maior.
No Reino de Deus o maior serve ao menor.

No reino dos homens ser humilde é sinal de fraqueza.
No Reino de Deus ser humilde é uma virtude.

No reino dos homens se diz: Eu sou e eu posso.
No Reino de Deus se diz: Deus é, e tudo posso com Ele.

No reino dos homens todos querem aparecer, ter honra e ser aplaudido.
No Reino de Deus quem aparece é JESUS e a honra e os aplausos são para Ele.

No reino dos homens se vence pela força e pela violência.
No Reino de Deus não é por força nem por violência, mas pelo Espírito do SENHOR.

O reino dos homens é efêmero e busca o que é material.
O Reino de Deus é eterno e busca o que é espiritual.

Finalmente, o Reino de Deus é espiritual, interior, invisível e intangível. No Reino de Deus quem predomina é a vontade de Deus, é Deus reinando e dominando tudo (Rm.14.17; Lc.17.20,21; I Co.4.20). É universal (Sl.103.19). Nele só se entra através do novo nascimento (Jo.3.5).
O reino dos homens é passageiro, físico, visível, exterior, terreno e político.

Em qual reino nós estamos? Quais são as nossas prioridades? O que o Reino de Deus representa para nós? Jesus disse: Mas buscai primeiro o Reino de Deus, e a sua justiça, e todas essas coisas vos serão acrescentadas (Mt.6.33). Porque onde estiver o vosso tesouro, ai estará também o vosso coração (Mt.6.21). Amém.

Adaptado: Blog Pregando a Verdade

No amor de Cristo.

Pr. Flávio Neres

Israel: A Nação Escolhida por Deus - Uma Explanação Bíblica

 

A questão de por que Israel é considerada a nação escolhida por Deus é profundamente arraigada nas Escrituras Sagradas, com uma riqueza de versículos bíblicos que refletem essa crença central. Vamos explorar alguns desses versículos, que fornecem uma compreensão teológica dessa escolha divina.

 

1. Promessa a Abraão:

Deus fez uma promessa a Abraão, o patriarca de Israel, que sua descendência seria abençoada e que eles herdariam a terra de Canaã (Gênesis 12:2-3). Esta promessa é o cerne da relação especial entre Deus e a nação de Israel.

 

2. Eleição e Propósito Divino:

Em Deuteronômio 7:6, Deus declara: "Porque és povo santo ao SENHOR, teu Deus; o SENHOR, teu Deus, te escolheu, para que lhe fosses o seu povo próprio, de todos os povos que há sobre a terra."

 

3. Renovação da Aliança com Moisés:

Deus renovou Sua aliança com os descendentes de Abraão, especificamente com os israelitas, durante o tempo de Moisés. Em Êxodo 19:5-6, Deus afirma: "Agora, pois, se atentamente ouvirdes a minha voz e guardardes a minha aliança, então, sereis a minha propriedade peculiar dentre todos os povos, porque toda a terra é minha."

 

4. Profecias sobre a Restauração de Israel:

Ao longo dos livros proféticos, como em Jeremias 31:35-37, Deus promete preservar Israel como nação: "Assim diz o SENHOR, que dá o sol para luz do dia e as ordenanças da lua e das estrelas para luz da noite, que agita o mar, bramando as suas ondas; SENHOR dos Exércitos é o seu nome. Se falharem estas ordenanças de diante de mim, diz o SENHOR, deixará também a descendência de Israel de deixar de ser nação diante de mim para sempre."

 

5. Cumprimento das Profecias:

A história de Israel, incluindo seu renascimento como nação moderna em 1948, é o  cumprimento das profecias bíblicas sobre a restauração de Israel nos últimos dias.

 

Conclusão: A Importância da Fé e Obediência

Os versículos mencionados, juntamente com muitos outros na Bíblia, destacam a escolha divina de Israel como uma nação especial e a promessa de Deus de preservar e abençoar esse povo. 

Este artigo explora os versículos bíblicos que sustentam a crença na escolha divina de Israel como nação. A compreensão dessa relação especial é uma manifestação do amor e da graça de Deus ao longo das Escrituras Sagradas.

Ensinamentos de Jesus X Teologia da Prosperidade: Compreendendo as Diferenças Fundamentais

 

Embora o Cristianismo, seja uma fé que se baseia totalmente nos ensinamentos de Jesus Cristo, ao longo dos séculos, tem aparecido diversas interpretações e correntes de pensamento. Uma dessas correntes é a Teologia da Prosperidade, que se destaca por suas visões sobre riqueza e prosperidade material. No entanto, ao comparar os ensinamentos de Jesus com a Teologia da Prosperidade, surgem diferenças fundamentais que destoa daquilo que Jesus ensinou. Vejamos:

1. Foco nos Bens Materiais:

A Teologia da Prosperidade enfatiza a prosperidade financeira e material como um sinal de bênção divina. Em contraste, Jesus ensinou a importância da humildade e da simplicidade, alertando sobre os perigos da busca excessiva por riquezas materiais (Mateus 6:19-21).

2. Prioridades e Valores:

Enquanto a Teologia da Prosperidade coloca uma ênfase significativa na obtenção de riquezas e sucesso neste mundo, Jesus ensinou sobre a importância de valores espirituais, como amor ao próximo, compaixão, perdão e justiça (Mateus 22:36-40).

3. Compartilhar e Cuidar dos Necessitados:

Jesus enfatizou a importância de compartilhar com os menos afortunados e cuidar dos necessitados. Ele instruiu seus seguidores a ajudar os pobres, famintos e doentes, ressaltando que essas ações são uma expressão de amor e devoção a Deus (Mateus 25:35-40).

4. Conformidade com a Vontade Divina:

Os ensinamentos de Jesus destacam a importância da conformidade com a vontade de Deus em vez da busca incessante por ganhos materiais. Ele ensinou sobre a oração em conformidade com a vontade divina independente das circunstâncias, confiando na providência de Deus (Mateus 6:10; Lucas 22:42).

5. Alegria Interior e Contentamento:

Jesus ensinou que a verdadeira alegria e contentamento vêm da conexão espiritual e da paz interior, não da acumulação de bens materiais (Mateus 5:3-12). Ele instruiu seus seguidores a buscar o Reino de Deus em primeiro lugar, confiando que Deus proverá o que é necessário (Mateus 6:33).

Conclusão: Encontrando o Verdadeiro Significado na Espiritualidade

Embora a Teologia da Prosperidade tenha ganhado popularidade em algumas comunidades cristãs, é essencial discernir as diferenças fundamentais entre essa abordagem e os ensinamentos de Jesus. Enquanto a Teologia da Prosperidade foca na busca por riquezas materiais como um sinal de bênção divina, Jesus ensinou sobre valores espirituais, humildade, compaixão e serviço aos outros.

O verdadeiro significado da vida cristã é encontrado na verdadeira espiritualidade, na fé Deus e no amor e cuidado pelos outros. A busca por prosperidade material não deve obscurecer a importância dos valores espirituais e da comunhão com Deus.

Neste mundo complexo, encontrar o equilíbrio entre as necessidades materiais e a busca pela verdadeira espiritualidade é fundamental. Ao compreender as diferenças entre os ensinamentos de Jesus e a Teologia da Prosperidade, os crentes podem viver um caminho de fé que seja realmente autêntico, significativo e alinhado com os princípios do Evangelho e de acordo com os ensinos de Jesus.

No amor de Cristo.

Pr. Flávio Neres.