O Senhor de nossas vidas.

 

“Assim diz o senhor: Não se glorie o sábio na sua sabedoria, nem se glorie o forte na sua força, nem se glorie o rico na sua riqueza. Mas o que se gloriar glorie-se nisto: em me conhecer e saber que eu sou o senhor, que faço misericórdia juízo e justiça na terra, porque destas coisas me agrado diz o senhor” (Jeremias 9:23-24).

Quando o senhor nos deixou esta palavra, ficou claro o quanto Ele conhece o homem o qual criou, e sabe que a força, riqueza e sabedoria sendo mal administradas, podem afastar o homem de sua presença. Não por ser algo pecaminoso alguém ser bem sucedido em uma destas áreas, mas pelo próprio caráter, da maioria dos homens, que na medida em que vão prosperando nestas áreas vão virando as costas ao seu criador. 

Tenho sido uma testemunha ocular de fatos assim, de homens que tem comunhão com Deus, mas o simples fato de estudarem em uma faculdade começam a se acharem tão sábios, que se sentem superiores as outras pessoas, muitos até mesmo começam a duvidar de Deus, e alguns se tornam até mesmo ateus, a estes é oportuno fazer a perguntar que Paulo fez aos Coríntios, “Onde está o sábio? Onde o escriba? Onde o inquiridor deste século? Não tornou Deus loucura a sabedoria deste mundo?” (1Co 1:20). 

Outros por terem uma determinada posição na sociedade, ou por serem possuidores de uma grande posição de gerenciamento, se acham fortes ao ponto de humilhar aos que estão lhe sendo subordinados. Não respeitam o próximo, furam filas, não respeitam a sinalização de transito, não pagam impostos e acham que não necessitam de Deus, esquecem-se de que está vida é breve e que seus cargos sua posição de “poder” e força nesta terra irão passar. “Medistes os meus dias como a palmos; o tempo da minha vida é como nada diante de ti. Todo homem é como um sopro (Sl 39:5),” Esquecem que todos nós prestaremos conta de nossos atos aqui nesta terra,” De modo que cada um de nós dará conta de si mesmo a Deus” (Rm 14:12). 

Mas com certeza as riquezas por estarem diretamente ligadas aos prazeres deste mundo é o fator que mais atrai aos homens, e é o que mais os tem afastado de seu criador, é por isso que o senhor nos adverte com tanta veemência: “Mas os que querem ficar ricos caem em tentação e em laço, e em muitas concupiscências loucas e nocivas, as quais submergem os homens na ruína e perdição” (1Tm 6:9). O salmista adverte “Todo homem anda com uma sombra: em vão se inquieta; amontoa riquezas, sem saber quem as levará” (Sl 39:6). 

O homem que tem deixado uma destas áreas lhe dominarem permite que se levante um muro de separação entre ele e Deus. Como afirmei anteriormente não é errado prosperar em uma destas áreas, o que é errado é ser dominado por estas coisas e esquecer-se de Deus. Nosso Deus quer tão somente que nós o conheçamos e o reconheçamos como senhor de nossas vidas, “Mas o que se gloriar glorie-se nisto: em me conhecer e saber que eu sou o senhor...” 

Somente dando nossas vidas a Deus inteiramente e permitindo que ele venha reinar sobre nós como senhor que Ele verdadeiramente é, poderemos  ver que o mais importante que a riqueza deste mundo é a riqueza da graça de Deus, a qual nos concede uma riqueza maior ainda, que é a vida eterna. Mais importante que ser um sábio aos olhos do mundo, é ter a sabedoria que vem do alto e nos instrui no caminho na verdade através da palavra de Deus que é poderosa para transformar tanto ricos quanto pobres, fortes quanto fracos e mesmo o maior sábio quanto o mais humilde dos homens em conhecimento. Deus nos chama a ter este relacionamento com ele, a saber, de sua vontade a lhe conhecer como um filho conhece ao pai, conhecer sua misericórdia, mas também o seu juízo e sua justiça.

 No amor de Cristo.

Pr. Flávio Neres.

Mensageiros dos últimos dias

 

"Então saiu Ló, e disse a seus genros, que haviam de casar com suas filhas: Levantai-vos, saí deste lugar, porque o senhor há de destruir a cidade. Porém ele pareceu aos seus genros como quem estava gracejando." (Gn 19:14)

Sodoma e Gomorra estavam na iminência de serem destruídas pelos anjos do senhor, que vinham também incumbidos de salvarem a Ló e seus familiares, as cidades estavam corrompidas pelo pecado e isso era desagradável ao senhor. O mundo atual não se difere muito deste cenário, a corrupção humana está alarmante em nossos dias.

Mas da mesma forma o senhor continua a enviar seus "anjos" pregadores da palavra de Deus a mostrar uma saída, pois, próximo está o juízo de Deus sobre a humanidade corrompida. O próprio Jesus no capitulo 24 de Mateus, deixa um alerta e os sinais dos últimos dias, mas assim como os genros de Ló, muitos acham que todas as pregações e mensagens que diariamente são levadas as pessoas não passam de gracejos, uma brincadeira que de forma alguma se cumprirá.

O apostolo Pedro já nos alertava: "Sabei primeiro que nos últimos dias virão escarnecedores, andando segundo suas próprias concupiscências, e dizendo: Onde está a promessa da sua vinda? Desde que os pais dormiram, todas as coisas permanecem como desde o princípio da criação. Eles de propósito, ignoram isto, que pela palavra de Deus já desde a antiguidade existiram os céus e  a terra, que foi tirada da água, e no meio da água subsiste. Por essas coisas também pereceu o mundo de então, coberto pelas águas do dilúvio. Mas os céus e a terra que existem agora, pela palavra, têm sido guardados para o fogo, sendo reservados para o dia do juizo e da perdição dos homens ímpios"(2Pe 3:3-7).

É tempo de ouvir a voz do Espirito Santo através dos emissários do senhor que indicam o caminho da salvação, você não precisará correr para uma planície assim como fez Ló, mas tão somente se arrepender de seus pecados, confessar e os deixar. "Se com tua boca confessares a Jesus como senhor, e em teu coração creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo" (Rm 10:9).

ALINHANDO AS NOSSAS EMOÇÕES EM DEUS (Filipenses 2:1 a 11)

 

A crise do Covid 19 foi uma crise de Saúde mundial, afetou na economia, na política, na moral, na família, no físico e no espiritual e principalmente o emocional de muitas pessoas.

As questões da alma tem sido um grande problema no mundo moderno e isso tem afetado as demais áreas da vida.

Em Deus temos o segredo para administrar bem nossas emoções.

Como Igreja precisamos não somente aprender a usar nossa fé a nosso favor, mas ajudar a outros a suportar e vencer através do amor, da Palavra e do poder de Deus.

A ciência destaca 6 principais emoções presente na vida de todos: felicidade, tristeza, medo, surpresa, raiva e nojo.

Por mais que tentemos esconder, aquilo que sentimos acaba afetando nosso comportamento, e muitas vezes até gerando enfermidades.

O foco hoje não é nos aprofundarmos na psicologia do sentimento, mas lembrar de que somos seres relacionáveis e temos emoções, somos humanos afetados pelo pecado que herdamos. 

A questão não é o sentir, mas o que fazer com esse sentimento, para que não se tornem monstros na alma e dominem nossa vida.

A batalha espiritual começa na nossa mente.

Situações que vivemos, palavras que ouvimos geram em nós sentimentos, que se não forem bem administrados, geram pensamentos que se tornam verdadeiras prisões na mente, e assim acabam formando nossas atitudes e expressões, baseadas em crenças limitantes.

Apesar de todo o conhecimento que hoje o mundo oferece, entre elas muitas teorias, toda a informação que recebemos, vemos que, ao invés de cura o que o mundo tem mesmo oferecido é uma onda de medo e insegurança e tantos outros sentimentos negativos.

Isso, na verdade é uma estratégia do nosso inimigo espiritual, que veio tão somente para matar, roubar e destruir.

Observe no texto Bíblico que lemos hoje, onde o Apóstolo Paulo nos orienta em “nos unirmos em um mesmo sentimento” e seguirmos o modelo de Cristo que foi humilde e obediente a Deus até o fim.

Quando a Bíblia fala “não fazer por partidarismo”, confronta o egoísmo e a divisão.

Não é mais do “meu jeito”, mas do jeito dEle!

Quando vemos o nosso próximo como nós mesmos ou até maior, não alimentamos os sentimentos desse mundo, somos capazes de amar, perdoar, crer, servir etc.

Jesus, nosso maior referencial, mesmo sendo Deus, não quis ser igual a Ele (vs. 5 e 6) e se fez servo de todos (vs. 7), vivendo como homem e experimentando aquilo que nós todos vivemos.

Qual foi a chave? Obedeceu a vontade do Pai, até a morte de cruz.

Quando nos chama a pegar nossa cruz e segui-lo, nos convida a deixar a velha natureza, a “morrer” para o homem carnal e andar no Espírito.

Não é um convite a sofrer carregando aquilo que parece cruz, mas é um convite a vencer assim como Ele venceu a morte, o pecado e os obstáculos que o mundo nos impõe.

Sua cruz é viver nesse mundo cheio de imperfeições e injustiças e mesmo assim mostrar que em Deus, na pessoa do Seu Espírito Santo, há esperança para os que creem e se entregam a Ele.

É possível viver em paz mesmo em meio ao caos, é possível amar incondicionalmente e ser amado, experimentar o poder libertador do amor e saber que somos humanos limitados com emoções marcadas por traumas e situações desta vida, mas que nEle (Jesus), somos curados e libertos.

Você precisa ter a consciência do quanto você é amado e deixar o Espírito Santo te conduzir.

Jesus foi obediente até a morte e foi, por isso, exaltado sobremaneira.

Na sua vida e na minha será dessa forma também, pois fomos escolhidos e Jesus nos amou primeiro para nos fazer vitoriosos.

Invista em seu relacionamento com Deus, toda pessoa que crer em Jesus será salva, nascerá de novo para uma nova vida, então seja obediente, seus sentimentos serão transformados e você será Feliz, não porque as crises acabaram e os problemas desapareceram, mas porque eles não te afetam mais como antes e agora a paz de Cristo transbordará em sua vida!

O TEMPO DE DEUS

 

 

Em muitos momentos que passamos na vida, temos a impressão de que Deus está muito distante de nós como se estivesse indiferente ás nossas necessidades, Surge, a partir daí, uma tensão, entre a nossa pressa e a aparente demora de Deus. O resultado, não raro, é a sensação de abandono, de aflição e de impotência total. Muitos pensando assim perdem a fé e até se afastam de Deus.

 

Há reflexões que precisamos fazer nessas ocasiões. A primeira, Deus não tem pressa! O agir de Deus como Senhor do tempo, da vida e da história é na exata medida de sua precisão. Ele é soberano, e perfeito em tudo que faz. A pressa é própria do homem, é sempre bom lembrar que a nossa pressa não altera a ordem natural das coisas. O fluxo da vida é como o leito de um rio, que corre sozinho, sem pressa que ninguém precise apressá-lo. Sempre gosto de dizer em minhas pregações, que Deus está no tempo da eternidade e nós no tempo da ansiedade.

 

Em segundo lugar, a aparente demora de Deus deve ser entendida por nós como um tempo pedagógico. Enquanto esperamos, Ele nos está ensinando algo. Muitas vezes, é na expectativa da espera que encontramos tempo para um mergulho em nossa interioridade, mudamos nossas percepções, refletimos sobre nossos valores, sentimentos e prioridades. Quando esperamos por Deus, estamos aprendendo com ELE. Muitas pessoas não tem a paciência para o aprendizado e precipitadamente tomam suas próprias decisões, sem entender a vontade de Deus, e como consequência vem a dor de decisões erradas.

 

A cultura do imediato, do controle remoto, da geração fast food (comida pronta), das respostas prontas, e das demais neuroses que a sociedade moderna nos impõe, acaba roubando de nós a paciência, uma das virtudes mais indispensáveis para quem quer viver uma vida melhor, e colher os frutos de um amanhã salutar. Podemos aprender até com a natureza, os cachorros sempre apressados e estressados vivem pouco mais de dez anos, já a tartaruga em toda sua calma e paciência passa dos cem anos de vida.

 

 

Deixemos pois, que cada dia dê conta de si mesmo, e que despeje suas águas turvas, cheias de mazelas e tensões, sempre ao pôr do sol. Tenhamos sempre em mente que Deus está no controle de tudo inclusive do tempo. Porque, então apressar o rio? Siga o conselho de Jesus, o Mestre da vida:

"NÃO ANDEIS ANSIOSOS PELO AMANHÃ; BASTA CADA DIA O SEU

PRÓPRIO MAL".

                                                                        

No amor de Cristo

Pr. Flávio Neres