As sete Igrejas do Apocalipse - Virtudes e defeitos

 

As sete igrejas do Apocalipse são mencionadas nos capítulos 2 e 3 do Livro do Apocalipse, que é o último livro da Bíblia. Cada igreja representa uma comunidade cristã específica da Ásia Menor (atual Turquia), e as mensagens dirigidas a elas trazem elogios e críticas. As sete igrejas são: Éfeso, Esmirna, Pérgamo, Tiatira, Sardes, Filadélfia e Laodiceia. Abaixo estão algumas das principais virtudes e defeitos atribuídos a cada uma delas:

1. Éfeso (Apocalipse 2:1-7):

   - Virtudes: Trabalho árduo, perseverança, rejeição dos falsos apóstolos, discernimento.

   - Defeitos: Abandono do primeiro amor, frieza espiritual.

2. Esmirna (Apocalipse 2:8-11):

   - Virtudes: Paciência em meio à tribulação, pobreza material mas riqueza espiritual.

   - Defeitos: Nenhum defeito específico mencionado.

3. Pérgamo (Apocalipse 2:12-17):

   - Virtudes: Fidelidade mesmo em meio a um ambiente hostil.

   - Defeitos: Tolerância à doutrina de Balaão e aos nicolaítas.

4. Tiatira (Apocalipse 2:18-29):

   - Virtudes: Amor, fé, serviço e perseverança.

   - Defeitos: Tolerância à profetisa Jezabel, envolvimento com idolatria e imoralidade.

5. Sardes (Apocalipse 3:1-6):

   - Virtudes: Algumas pessoas mantêm suas vestes limpas.

   - Defeitos: Morta espiritualmente, falta de vigilância, deficiência na obediência.

6. Filadélfia (Apocalipse 3:7-13):

   - Virtudes: Fidelidade à Palavra de Deus, perseverança, amor fraternal.

   - Defeitos: Nenhum defeito específico mencionado.

7. Laodiceia (Apocalipse 3:14-22):

   - Virtudes: Nenhuma virtude específica mencionada.

   - Defeitos: Morna espiritualmente, autossuficiente, cega para sua verdadeira condição espiritual.

Cada mensagem às igrejas fornece uma análise específica de sua condição espiritual, elogiando o que está correto e repreendendo o que está errado. As advertências são direcionadas para estimular o arrependimento, a renovação e a busca por uma vida cristã mais autêntica. Essas mensagens são interpretadas por estudiosos bíblicos como aplicações atemporais para a igreja em geral e para os indivíduos dentro dela.