sexta-feira, 26 de setembro de 2025

O Poder da Intercessão e da Unidade


 


 

Texto Base:

“E rogo-vos, irmãos, por nosso Senhor Jesus Cristo e pelo amor do Espírito, que combatais comigo nas vossas orações por mim a Deus; para que eu seja livre dos rebeldes que estão na Judeia, e que este meu serviço, que em Jerusalém faço, seja aceito pelos santos.” (Romanos 15:30-31)

 

1. O pedido humilde de Paulo 

Paulo, o grande apóstolo, pede orações. Isso nos mostra que ninguém é tão maduro espiritualmente a ponto de não precisar do apoio dos irmãos.

Ele não pede bens materiais, nem fama, mas intercessão. Esse gesto revela sua dependência de Deus e sua confiança no poder da oração coletiva.

Se Paulo precisava das orações da igreja, quanto mais nós precisamos! Não é fraqueza pedir oração; é maturidade.

2. A base da intercessão: Cristo e o Espírito

Paulo roga “por nosso Senhor Jesus Cristo e pelo amor do Espírito”.

Aqui está a fonte da unidade: Jesus é o motivo da oração, e o Espírito é quem derrama o amor que nos une em intercessão.

Orar uns pelos outros não é apenas uma prática religiosa, é fruto do amor derramado pelo Espírito.

 Assim como os tijolos só se sustentam firmes quando unidos pelo cimento, a igreja só é forte quando unida pela oração em amor.

3. O combate invisível da oração

Paulo usa uma palavra forte: “combatais comigo nas vossas orações”. Orar não é apenas falar, é lutar.

Na oração intercessora, entramos em uma batalha espiritual contra resistências, oposições e forças que querem impedir o avanço do Evangelho.

Exemplo bíblico: Daniel orou 21 dias até que o anjo trouxe a resposta, revelando que havia resistência espiritual no caminho (Dn 10:12-13).

4. Os dois pedidos de Paulo

Paulo apresenta dois motivos de oração:

Proteção contra os rebeldes na Judeia – ele reconhece que sua vida estava em perigo.

Aceitação de seu serviço em Jerusalém – ele queria que a oferta para os pobres fosse recebida de bom grado.

Isso mostra que oração não é apenas espiritual no sentido abstrato; ela toca em questões práticas: proteção, relacionamentos, aceitação, provisão.

5. O fruto da intercessão: vitória compartilhada

Paulo não buscava apenas segurança pessoal, mas que o nome de Cristo fosse glorificado. Quando intercedemos, os frutos da oração não são só nossos, mas de toda a comunidade.

A vitória de um irmão é também a vitória da igreja.

Reflexão final: Orar uns pelos outros não é um detalhe da vida cristã, é parte essencial da caminhada. A intercessão cria laços, fortalece corações e abre caminhos onde sozinhos não conseguiríamos passar.

No amor de Cristo.

Pastor Flávio Neres

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