Texto Base:
“E
rogo-vos, irmãos, por nosso Senhor Jesus Cristo e pelo amor do Espírito, que
combatais comigo nas vossas orações por mim a Deus; para que eu seja livre dos
rebeldes que estão na Judeia, e que este meu serviço, que em Jerusalém faço,
seja aceito pelos santos.” (Romanos 15:30-31)
1. O pedido humilde de Paulo
Paulo,
o grande apóstolo, pede orações. Isso nos mostra que ninguém é tão maduro
espiritualmente a ponto de não precisar do apoio dos irmãos.
Ele não pede bens materiais, nem fama, mas intercessão. Esse gesto revela sua dependência de Deus e sua confiança no poder da oração coletiva.
Se Paulo precisava das orações da igreja, quanto mais nós precisamos! Não é fraqueza pedir oração; é maturidade.
2. A base da intercessão: Cristo e o Espírito
Paulo
roga “por nosso Senhor Jesus Cristo e pelo amor do Espírito”.
Aqui
está a fonte da unidade: Jesus é o motivo da oração, e o Espírito é quem
derrama o amor que nos une em intercessão.
Orar
uns pelos outros não é apenas uma prática religiosa, é fruto do amor derramado
pelo Espírito.
3. O combate invisível da oração
Paulo
usa uma palavra forte: “combatais comigo nas vossas orações”. Orar não é apenas
falar, é lutar.
Na oração intercessora, entramos em uma batalha espiritual contra resistências, oposições e forças que querem impedir o avanço do Evangelho.
Exemplo bíblico: Daniel orou 21 dias até que o anjo trouxe a resposta, revelando que havia resistência espiritual no caminho (Dn 10:12-13).
4. Os dois pedidos de Paulo
Paulo apresenta dois motivos de oração:
Proteção contra os rebeldes na Judeia – ele reconhece que sua vida estava em perigo.
Aceitação de seu serviço em Jerusalém – ele queria que a oferta para os pobres fosse recebida de bom grado.
Isso mostra que oração não é apenas espiritual no sentido abstrato; ela toca em questões práticas: proteção, relacionamentos, aceitação, provisão.
5. O fruto da intercessão: vitória compartilhada
Paulo
não buscava apenas segurança pessoal, mas que o nome de Cristo fosse
glorificado. Quando intercedemos, os frutos da oração não são só nossos, mas de
toda a comunidade.
A vitória de um irmão é também a vitória da igreja.
Reflexão
final: Orar uns pelos outros não é um detalhe da vida cristã, é parte essencial
da caminhada. A intercessão cria laços, fortalece corações e abre caminhos onde
sozinhos não conseguiríamos passar.
No amor de Cristo.
Pastor Flávio Neres
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