quarta-feira, 12 de novembro de 2025

Firmados na Rocha Inabalável

 


Texto base: Isaías 28:16
“Portanto, assim diz o Senhor Deus: Eis que eu assentei em Sião uma pedra, uma pedra já provada, pedra preciosa de esquina, que está bem firme e fundada; aquele que crer não se apresse.”

1. A pedra colocada por Deus – A base segura da fé

Isaías fala de uma pedra que Deus mesmo colocou em Sião — uma pedra provada, preciosa e firme. Essa pedra não é algo simbólico apenas; ela representa Cristo, o alicerce da nossa fé (1 Pe 2:6).
Enquanto o povo de Israel confiava em alianças humanas e estratégias políticas para se proteger, Deus declarava: “Eu é que estabeleço a base segura”.
É como uma casa construída sobre a rocha — o vento pode soprar, a chuva pode cair, mas a estrutura não desaba (Mt 7:24–25).
Aplicação: quando colocamos nossa confiança em pessoas, dinheiro ou sucesso, construímos sobre areia. Mas quando firmamos nossa vida em Cristo, nada nos abala.

2. A pedra provada – Cristo que venceu por nós

Deus não colocou qualquer pedra em Sião. Ele colocou uma pedra provada — testada, aprovada, capaz de suportar peso e pressão.
Jesus foi provado em tudo, mas sem pecado (Hb 4:15). Foi tentado, rejeitado, humilhado e crucificado — e ainda assim permaneceu fiel.
Ele sabe o que é dor, rejeição e angústia. Por isso, quando passamos por provações, podemos confiar que Ele entende o que sentimos e sustenta o que vivemos.
Aplicação: A fidelidade a Deus é testada nas tempestades. Mas é nelas que descobrimos que Cristo é suficiente e que Sua graça é mais forte do que nossas fraquezas.

3. A pedra preciosa – O valor de Cristo em nossa vida

Isaías diz que essa pedra é preciosa. Em tempos de idolatria e superficialidade, Deus nos convida a enxergar o valor real de Jesus.
Muitos valorizam o que passa — status, aparência, poder — e desprezam o que é eterno. Mas quem conhece a Cristo descobre um tesouro que não pode ser roubado.
É como o comerciante que vendeu tudo para comprar a pérola de grande valor (Mt 13:45–46).
Aplicação: Ser fiel a Deus é reconhecer que nada neste mundo é mais valioso do que a presença de Jesus. Ele é o centro, o fundamento e o propósito da nossa existência.

4. A pedra de esquina – Aquele que alinha todas as coisas

Na construção antiga, a pedra de esquina era o ponto de referência que mantinha as paredes alinhadas. Se essa pedra fosse colocada fora de prumo, toda a construção ficava torta.
Cristo é essa pedra de esquina que alinha nossa vida, corrige nosso caráter e orienta nossas decisões.
Quando Ele está no centro, tudo encontra harmonia — o casamento, a família, o ministério, o trabalho.
Aplicação: Quando você se sente perdido ou desalinhado, olhe para Cristo. Ele é o prumo que endireita nossas motivações e renova nosso ânimo para seguir com fidelidade.

5. “O que crer não se apresse” – A serenidade da fé

O texto termina dizendo: “Aquele que crer não se apresse.”
Crer em Deus é também esperar o tempo certo. A pressa é inimiga da confiança.
Quem crê de verdade, descansa — porque sabe que Deus nunca atrasa, apenas age no momento perfeito.
Aplicação: Quando o desânimo vier, quando parecer que nada acontece, lembre-se: o mesmo Deus que colocou a pedra, sustenta a casa. Tenha calma. A fidelidade é recompensada no tempo certo.

🕊️ Oração

Senhor, Tu és a pedra firme da minha vida. Ensina-me a confiar em Ti com paciência e fé.
Quando as tempestades vierem, ajuda-me a permanecer firmado em Tua Palavra.
Que eu não construa sobre a areia da ansiedade, mas sobre a rocha da Tua fidelidade.
Alinha o meu coração, os meus caminhos e os meus relacionamentos segundo o Teu prumo.
Eu Te reconheço como minha pedra preciosa, meu alicerce e minha esperança.
Em nome de Jesus, amém.

🕊️ Mensagem final:
Quando tudo parecer instável, lembre-se — a rocha permanece a mesma.
Cristo não muda, e quem está firmado nEle também não cai.

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sexta-feira, 26 de setembro de 2025

O Poder da Intercessão e da Unidade


 


 

Texto Base:

“E rogo-vos, irmãos, por nosso Senhor Jesus Cristo e pelo amor do Espírito, que combatais comigo nas vossas orações por mim a Deus; para que eu seja livre dos rebeldes que estão na Judeia, e que este meu serviço, que em Jerusalém faço, seja aceito pelos santos.” (Romanos 15:30-31)

 

1. O pedido humilde de Paulo 

Paulo, o grande apóstolo, pede orações. Isso nos mostra que ninguém é tão maduro espiritualmente a ponto de não precisar do apoio dos irmãos.

Ele não pede bens materiais, nem fama, mas intercessão. Esse gesto revela sua dependência de Deus e sua confiança no poder da oração coletiva.

Se Paulo precisava das orações da igreja, quanto mais nós precisamos! Não é fraqueza pedir oração; é maturidade.

2. A base da intercessão: Cristo e o Espírito

Paulo roga “por nosso Senhor Jesus Cristo e pelo amor do Espírito”.

Aqui está a fonte da unidade: Jesus é o motivo da oração, e o Espírito é quem derrama o amor que nos une em intercessão.

Orar uns pelos outros não é apenas uma prática religiosa, é fruto do amor derramado pelo Espírito.

 Assim como os tijolos só se sustentam firmes quando unidos pelo cimento, a igreja só é forte quando unida pela oração em amor.

3. O combate invisível da oração

Paulo usa uma palavra forte: “combatais comigo nas vossas orações”. Orar não é apenas falar, é lutar.

Na oração intercessora, entramos em uma batalha espiritual contra resistências, oposições e forças que querem impedir o avanço do Evangelho.

Exemplo bíblico: Daniel orou 21 dias até que o anjo trouxe a resposta, revelando que havia resistência espiritual no caminho (Dn 10:12-13).

4. Os dois pedidos de Paulo

Paulo apresenta dois motivos de oração:

Proteção contra os rebeldes na Judeia – ele reconhece que sua vida estava em perigo.

Aceitação de seu serviço em Jerusalém – ele queria que a oferta para os pobres fosse recebida de bom grado.

Isso mostra que oração não é apenas espiritual no sentido abstrato; ela toca em questões práticas: proteção, relacionamentos, aceitação, provisão.

5. O fruto da intercessão: vitória compartilhada

Paulo não buscava apenas segurança pessoal, mas que o nome de Cristo fosse glorificado. Quando intercedemos, os frutos da oração não são só nossos, mas de toda a comunidade.

A vitória de um irmão é também a vitória da igreja.

Reflexão final: Orar uns pelos outros não é um detalhe da vida cristã, é parte essencial da caminhada. A intercessão cria laços, fortalece corações e abre caminhos onde sozinhos não conseguiríamos passar.

No amor de Cristo.

Pastor Flávio Neres

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sábado, 23 de agosto de 2025

Quando Deus Parece Silenciar

 

📖 Texto base: Salmo 28:1


Introdução

Davi abre o Salmo com um clamor profundo: “A ti clamarei, Senhor, rocha minha; não emudeças para comigo...”.
Aqui, vemos o coração de um homem que conhecia a presença de Deus, mas que também experimentava momentos de aparente silêncio. Esse silêncio era tão assustador para Davi, que ele o comparou à morte — “se te calares, eu serei como os que descem à cova”.

Esse versículo é um retrato do que todos nós enfrentamos: dias em que oramos, mas parece que o céu está em silêncio. Dias em que pedimos direção, mas não ouvimos resposta. Como lidar com esse silêncio sem perder a fé?


1. O Silêncio de Deus não é ausência, é processo

Davi chama o Senhor de “Rocha”. Isso já nos mostra que, mesmo no silêncio, ele reconhecia a firmeza e a presença de Deus.

  • A rocha pode estar encoberta pelas águas, mas continua lá.
  • Assim também Deus: mesmo que o vejamos menos em determinados momentos, Ele não se moveu.

📌 Aplicação: Quando parece que Deus está calado, Ele não deixou de ser Deus, nem deixou de cuidar de nós. O silêncio é parte do processo de amadurecimento espiritual.


2. O Silêncio é um convite à profundidade

Davi diz: “não emudeças para comigo”. Esse clamor revela que o silêncio não o afastou, mas o empurrou para mais perto de Deus.

  • O silêncio não é rejeição, é convite.
  • Assim como uma mãe que observa o filho tentar andar sem segurá-lo o tempo todo, Deus também permite que enfrentemos momentos em que não sentimos Sua voz clara, para aprendermos a caminhar pela fé.

📌 Aplicação: O silêncio de Deus nos ensina a depender não só de sinais visíveis, mas da confiança no caráter d’Ele.


3. O perigo de interpretar mal o silêncio

Davi temia: “se te calares, eu serei como os que descem à cova”.
Aqui está a luta do coração humano: interpretar o silêncio como abandono.

  • O diabo sussurra: “Deus não te ouve mais”.
  • Nossa mente diz: “Talvez Ele desistiu de mim”.
  • Mas a verdade é que Deus trabalha em silêncio.

📖 Lembre de José no Egito: parecia esquecido na prisão, mas Deus estava escrevendo a sua exaltação.
📖 Lembre de Jesus no sábado sepultado: o céu parecia calado, mas o Pai já preparava a ressurreição.

📌 Aplicação: Quando não entendemos o silêncio, precisamos lembrar que Deus não é inativo, Ele está trabalhando no invisível.


4. O silêncio como preparação para uma resposta maior

Davi não ficou sem resposta. Logo nos versículos seguintes do mesmo Salmo, ele testemunha: “Bendito seja o Senhor, porque ouviu a voz das minhas súplicas” (v.6).
O silêncio foi temporário. A resposta chegou, e foi tão marcante que Davi não pôde deixar de registrar.

Analogias:

  • Como o agricultor que semeia e espera em silêncio até que a terra produza.
  • Como uma carta enviada que demora para chegar, mas quando vem, traz resposta certa.

📌 Aplicação: O silêncio de hoje pode ser o prelúdio da resposta de amanhã.


5. Como viver quando Deus parece estar calado?

  • Continuar clamando como Davi (“A ti clamarei”). Não pare de orar.
  • Lembrar quem Deus é (“Rocha minha”). Não deixe que as circunstâncias alterem sua visão do caráter d’Ele.
  • Esperar com confiança. O silêncio não é o fim, é transição.
  • Buscar maturidade. Crescemos mais nos desertos silenciosos do que nos vales cheios de água.

📌 Aplicação final: Quando Deus silencia, Ele não está longe. Ele está moldando nossa fé para que não seja infantil, mas sólida como a Rocha em quem confiamos.


Conclusão

Davi nos ensina que o silêncio de Deus não deve nos levar ao desespero, mas a um clamor mais profundo. Assim como a noite antecede o amanhecer, o silêncio antecede a resposta.
Se hoje parece que Deus está em silêncio sobre sua vida, lembre-se: Ele continua sendo sua Rocha. O silêncio não é ausência, é preparação.

👉 Confie: a voz de Deus virá no tempo certo, e quando vier, será clara, firme e transformadora.

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quarta-feira, 23 de julho de 2025

Lealdade que agrada a Deus

 

 
Texto-base: 2 Samuel 23:15-17

“E Davi teve desejo e disse: Quem me dera beber da água do poço que está junto à porta de Belém! Então, aqueles três valentes romperam pelo exército dos filisteus, tiraram água do poço [...] e a trouxeram a Davi. Porém ele não quis bebê-la, mas a derramou como libação ao Senhor.”
(2 Samuel 23:15-17)


1. O clamor do líder revela o coração do servo

Davi expressa um desejo pessoal — não uma ordem. Ele só fala, como quem sonha. Mas os três valentes escutam com atenção e se movem com prontidão. Isso nos mostra que a lealdade começa na sensibilidade ao coração do líder, mesmo sem comandos explícitos.

Aplicação: Quem é leal a Deus e a seus líderes espirituais ouve não apenas palavras, mas o coração. Aprende a discernir necessidades silenciosas e age por amor, não por obrigação.


2. Lealdade é coragem que se expõe por amor

Os valentes atravessam o acampamento inimigo, arriscam a própria vida para buscar uma simples água — tudo por honra e afeição ao rei. Eles sabiam que o desejo de Davi não era uma ordem, mas a lealdade deles os impulsionou além do razoável.

Aplicação: O leal a Deus e à liderança não mede esforços nem perigos. Ele sabe que vale a pena se arriscar por quem Deus colocou sobre sua vida. Lealdade não é passiva — ela enfrenta riscos por amor.


3. O leal não espera aplausos

Esses homens não esperavam recompensa. Não disseram “fizemos isso por você”. Apenas agiram. A verdadeira lealdade não é interessada. Ela se move pela honra, não pelo reconhecimento.

Aplicação: Muitos fazem por vaidade, esperando cargos ou recompensas. Mas quem é leal faz por Deus, mesmo quando ninguém vê. A fidelidade que agrada ao céu é a que se esconde na humildade.


4. O líder sábio honra a lealdade com temor a Deus

Davi pega a água e não a bebe. Ele percebe que aquele ato foi tão precioso, tão cheio de amor e sacrifício, que ele não podia tomá-lo para si. Então, ele entrega como oferta ao Senhor.

Aplicação: Bons líderes reconhecem a lealdade dos servos fiéis e devolvem a glória a Deus. A liderança piedosa nunca explora, mas honra. Quem é leal a Deus será também honrado por Ele.


5. Lealdade a Deus fortalece a unidade da missão

Esses três homens foram instrumentos de uma mensagem poderosa: estamos contigo até o fim. Não havia dúvida de que Davi podia contar com eles. Essa atitude inspira os demais e fortalece o exército.

Aplicação: Quando somos leais a Deus e a quem Ele levantou como liderança, ajudamos a manter a unidade da missão. O reino avança onde há fidelidade. A igreja cresce onde há confiança mútua.


Conclusão:

Lealdade não é só uma virtude — é um reflexo do coração de Cristo, que foi fiel até a morte (Filipenses 2:8). Ser leal a Deus e a seus servos é honrá-lo com nossas ações silenciosas, nosso risco corajoso e nossa entrega humilde. Que possamos ser encontrados fiéis, como os três valentes que ouviram um sussurro e transformaram em adoração.

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terça-feira, 8 de julho de 2025

A Confiança em Deus

 

Este salmo, escrito por Davi, é uma bela expressão de confiança em Deus, o único que pode nos proteger e guiar-nos ao longo de nossa vida. A confiança em Deus como fonte de proteção (v. 7)

  1. Davi começa o salmo afirmando que Deus é sua única fonte de proteção. Ele declara que sua alma está em paz porque ele confia em Deus e sabe que Ele está sempre presente em sua vida, guiando-o e protegendo-o de todo o mal. Essa confiança deve ser a base de nossa vida espiritual e emocional, pois quando confiamos em Deus, não precisamos temer o que o futuro pode trazer.

  2. A alegria de estar na presença de Deus (v. 8)
    Davi expressa sua alegria em estar na presença de Deus. Ele sabe que Deus está sempre ao seu lado e que, ao andar com Ele, ele pode experimentar a plenitude da vida. Essa é uma lição importante para nós: estar na presença de Deus é a fonte de toda a alegria e felicidade em nossa vida, e devemos sempre nos esforçar para estar mais perto dele.

  3. A segurança da provisão divina (v. 9)
    Davi reconhece que Deus é sua única fonte de provisão. Ele sabe que, quando confia em Deus, Ele suprirá todas as suas necessidades. Essa segurança é uma fonte de paz em meio às adversidades da vida, pois sabemos que Deus é fiel e sempre nos proverá.

  4. A esperança na ressurreição (v. 10-11a)
    Davi profetiza a respeito da ressurreição de Cristo, que ele acreditava que viria no futuro. Ele confia que Deus não permitirá que seu corpo veja a corrupção, e que Ele o ressuscitará para a vida eterna. Essa é uma esperança que deve nos encher de alegria e paz, pois sabemos que, mesmo que morramos, temos a promessa da vida eterna com Deus.

  5. A plenitude da alegria na presença de Deus (v. 11b)
    Davi conclui o salmo afirmando que, na presença de Deus, há plenitude de alegria e prazer eterno. Essa é a maior recompensa que podemos receber em nossa vida, e devemos sempre nos esforçar para estar mais perto de Deus e experimentar essa alegria.

Em resumo, o Salmo 16:7-11 é um salmo de confiança em Deus, que nos ensina a buscar a presença de Deus em nossa vida e a confiar em sua fidelidade e provisão. Devemos estar sempre cientes de que, quando caminhamos com Deus, Ele nos guia, protege e nos dá a plenitude da vida eterna.

sexta-feira, 13 de junho de 2025

Eu Sei Que o Meu Redentor Vive


 

Texto base: Jó 19:25 (NAA)

"Porque eu sei que o meu Redentor vive e por fim se levantará sobre a terra."

Introdução — A fé que floresce no deserto da dor

O livro de Jó é um drama de sofrimento humano diante do silêncio de Deus. Jó perde tudo — bens, filhos, saúde — e mesmo cercado por amigos que o acusam e por uma esposa que diz “amaldiçoa teu Deus e morre”, ele declara algo quase impossível: "Eu sei que o meu Redentor vive."

Esse versículo é uma janela escancarada para a eternidade no meio da poeira do sofrimento. Jó não viu alívio, mas viu esperança. Não tinha explicações, mas tinha revelação.

A palavra hebraica para "Redentor" aqui é “goel”, o parente remidor — aquele que resgata o escravo, que restitui a herança perdida, que vinga a injustiça. Jó declara pela fé: "Eu tenho um Goel!"

A certeza de fé nasce onde os sentidos falham

  • Jó não diz: "Eu sinto", ou "Eu vejo", mas "Eu sei". É uma convicção profunda que não depende de circunstâncias. Ele está cego pelo sofrimento, mas com os olhos da alma abertos pela fé.
  • Ilustração bíblica: Abraão, ao subir o monte Moriá, diz: "Deus proverá para si o cordeiro" (Gn 22:8) — mesmo sem ver um cordeiro, ele sabia quem era Deus.
  • Aplicação: A fé verdadeira não é ausência de dor, é uma confiança que a dor não pode apagar. Em um tempo onde muitos vivem pela emoção, Jó nos convida a crer com firmeza mesmo quando tudo desaba.

O Redentor vive — mesmo quando parece estar em silêncio

  • Jó fala de um Redentor vivo enquanto seu mundo está em ruínas. Isso é escandaloso: ele antecipa a ressurreição, séculos antes da encarnação de Cristo.
  • O verbo hebraico para “vive” está no tempo contínuo — não apenas “está vivo”, mas “continua vivendo”. Mesmo no silêncio, mesmo sem agir ainda, Ele vive.
  • Ilustração bíblica: Em João 11, Marta diz: "Se tu estivesses aqui, meu irmão não teria morrido", mas Jesus responde: "Eu sou a ressurreição e a vida." A presença de Jesus não depende do tempo, porque Ele é a vida.
  • Aplicação: O Redentor vivo não é apenas uma crença futura, é uma realidade presente. Ele se levanta no final, mas também sustenta no processo.

O Redentor se levantará — o tempo final pertence a Ele

  • Jó declara que por fim o Redentor se levantará sobre a terra. Isso aponta para a restauração final, a justiça plena e a vitória última do bem. Jó não espera só alívio, ele espera redenção cósmica.
  • A palavra “se levantará” (hebraico qum) carrega a ideia de erguer-se para governar, para julgar, para agir como defensor final.
  • Ilustração bíblica: Apocalipse 5 mostra o Cordeiro que havia sido morto de pé no centro do trono — Ele está de pé, reinando, pronto para abrir os selos da história.
  • Aplicação: A sua história não termina na dor. O Redentor não é um coadjuvante do caos, mas o protagonista da restauração. No final, Ele se levantará — não a doença, não a injustiça, não a morte.

Conclusão — A esperança que atravessa os séculos

Jó estava cercado por cinzas, feridas e abandono. Mas no meio da sua maior noite escura, ele vê uma luz que nenhum diagnóstico pode apagar: “Eu sei que o meu Redentor vive.”

Ele viu, séculos antes da cruz, o Cristo que viria para remir. E hoje nós, que vivemos depois da cruz e da ressurreição, temos mais razões ainda para dizer isso com fé.

Se o seu chão está ruindo, lembre-se: o Redentor está de pé.
Se sua fé está cansada, lembre-se: Ele vive, mesmo quando você não sente.
E se você não entende o que está acontecendo, lembre-se: Ele vai se levantar, e no fim, será Ele quem dará a última palavra.

“Pois os olhos da fé veem mais longe que os olhos do corpo, e a esperança que vem de Deus atravessa qualquer escuridão.”

No amor de Cristo.

Pastor Flávio Neres.

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segunda-feira, 19 de maio de 2025

A Missão de Colher no Campo de Deus

 


📖 Texto base: Mateus 9:35-38
"E Jesus percorria todas as cidades e aldeias, ensinando nas sinagogas deles, pregando o evangelho do reino e curando todas as doenças e enfermidades. Vendo as multidões, teve grande compaixão delas, porque estavam aflitas e exaustas, como ovelhas sem pastor. Então, disse aos seus discípulos: 'A Seara é grande, mas os trabalhadores são poucos. Rogai, pois, ao Senhor da seara que envie trabalhadores para a sua seara.'"

1. A Vida de Jesus: Um Exemplo de Compromisso com a Missão

  • Jesus não apenas pregava nas sinagogas e curava as pessoas, mas Ele estava presente no meio das multidões. Ele foi ativo, disposto e comprometido em tocar a vida das pessoas onde elas estavam.
  • Ele não se limitou ao templo, mas buscou os aflitos, os doentes, os marginalizados e os perdidos. O ministério de Jesus foi holístico, abordando tanto a necessidade espiritual quanto a física das pessoas.
  • Aplicação: Como estamos vivendo a nossa missão hoje? Estamos dispostos a ir ao encontro dos que precisam, assim como Jesus fez? Ou estamos esperando que as pessoas venham até nós?

2. A Compaixão de Jesus pelas Multidões

  • Ao olhar para as multidões, Jesus se compadeceu delas. Ele as viu não apenas como números, mas como pessoas com necessidades emocionais, espirituais e físicas.
  • A palavra "aflitas" significa atropeladas ou desgastadas, e "exaustas" descreve o cansaço de lutar sem direção ou esperança. Jesus viu as dificuldades reais do povo e não se afastou, mas foi movido por compaixão.
  • Aplicação: Quando olhamos para o mundo ao nosso redor, como reagimos? O que vemos ao olhar para aqueles que estão sofrendo? A compaixão de Jesus nos desafia a olhar com empatia para as pessoas e agir para aliviar seu sofrimento.

3. O Chamado para a Colheita: A Seara é Grande

  • Jesus fala que a seara é grande, ou seja, a necessidade é imensa. O mundo está cheio de pessoas que necessitam de salvação, cura, direção e esperança.
  • O termo "seara" se refere ao campo de trigo, que precisa de trabalhadores para fazer a colheita antes que se perca. A grandeza da seara indica que não há falta de oportunidade, mas sim falta de trabalhadores dispostos.
  • Aplicação: Você tem se envolvido ativamente na missão de Deus, ou tem visto a necessidade como algo distante de sua realidade? A colheita está pronta, mas os trabalhadores são poucos. Estamos prontos para agir?

4. O Desafio dos Trabalhadores: Oração pela Missão

  • Jesus não apenas observa a necessidade, mas nos ensina a orar pela solução: "Rogai, pois, ao Senhor da seara que envie trabalhadores para a sua seara."
  • A oração aqui não é apenas para que as pessoas se convertam, mas para que Deus levante trabalhadores dispostos a entrar no campo. O campo é grande, mas é necessário que o Senhor envie aqueles que têm disposição para trabalhar em Sua missão.
  • Aplicação: Estamos orando ativamente por missionários, obreiros e por nós mesmos, para sermos instrumentos na obra de Deus? Nossa oração deve ser contínua para que o Senhor levante mais trabalhadores, inclusive nós mesmos.

5. Como Aplicar a Missão de Jesus em Nossas Vidas

Olhe com compaixão para aqueles ao seu redor, vendo as necessidades reais das pessoas e não apenas sua aparência externa.
Esteja disposto a se envolver: a missão de Deus não é só para os pastores ou missionários, é para todos os cristãos. O campo está pronto e cada um de nós pode fazer a diferença.
Ore pela missão: não só para que mais pessoas sejam salvas, mas também para que Deus levante mais trabalhadores para ir ao campo.
Aja com urgência: O tempo de colheita é agora. As pessoas estão ao nosso redor, esperando por respostas e pelo evangelho de Cristo.

📌 Pergunta para reflexão: O que posso fazer hoje para entrar no campo de Deus e ajudar na colheita, levando compaixão e esperança para os outros?

🙏 Oração: Senhor, assim como Jesus olhou para as multidões com compaixão, ajuda-nos a ver as necessidades ao nosso redor com o mesmo coração. Levanta trabalhadores para a Tua seara e nos faz ser instrumentos fiéis da Tua missão. Que a nossa vida seja um reflexo do Teu amor, alcançando os perdidos e restaurando os corações. Amém.

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sábado, 3 de maio de 2025

DEVOCIONAL: “UMA VIDA COM ZELO E GENEROSIDADE”

 


📖 Texto Base:

“No zelo, não sejais remissos; sede fervorosos de espírito, servindo ao Senhor; alegrai-vos na esperança, sede pacientes na tribulação, perseverai na oração; comunicai com os santos nas suas necessidades, segui a hospitalidade.”
Romanos 12:11-13

🔹 1. MANTENHA O ZELO ACESO: FERVOR É UMA ESCOLHA DIÁRIA

  • Paulo começa exortando: “No zelo, não sejais remissos...”. Ou seja, não sejam preguiçosos ou relaxados com sua fé.
  • A palavra “fervorosos” no grego (zeontes) significa “fervendo como água”. A vida cristã precisa de calor espiritual constante.
  • Não podemos viver da fé de ontem. É preciso reacender a chama todos os dias com oração, leitura da Palavra e comunhão com Deus.

Aplicação prática: Quando você começa seu dia com oração e propósito, você reacende o seu espírito. O zelo é o combustível para servir bem.

🔹 2. SIRVA AO SENHOR COM CORAÇÃO ALEGRE, NÃO POR OBRIGAÇÃO

  • “Servindo ao Senhor” mostra que nosso serviço não é para homens, é para Deus (Cl 3:23).
  • A motivação do cristão não pode ser reconhecimento, mas gratidão.
  • Teologia prática: Todo crente é um servo, e todo serviço, por mais simples, tem valor eterno quando feito com amor (Mt 25:40).

Exemplo simples: Lavar a igreja, orar por alguém, visitar um enfermo — são serviços ao Senhor quando feitos com coração sincero.

🔹 3. ALEGRE-SE NA ESPERANÇA: NOSSA ALEGRIA VEM DO FUTURO DE DEUS

  • “Alegrai-vos na esperança” é um chamado para olhar além das circunstâncias.
  • A esperança cristã não é expectativa incerta, mas certeza fundamentada nas promessas de Deus.
  • Subsídio teológico: A esperança bíblica (grego: elpis) é a firme confiança de que Deus cumprirá o que prometeu (Hb 10:23).

Aplicação: Quando tudo parecer difícil, lembre-se que você tem um futuro glorioso em Cristo. Isso te sustenta no presente.

🔹 4. PACIENTES NA TRIBULAÇÃO: DEUS NÃO APRESSA PROCESSOS

  • Paulo reconhece que o cristão enfrenta tribulações, mas a resposta correta é paciência (hypomonē = resistência com fé).
  • Deus não é apressado, Ele trabalha com processos. Tribulações não nos afastam d’Ele, mas nos moldam para o propósito (Rm 5:3-4).

Ilustração: Uma árvore forte não cresce de um dia para o outro. Ela resiste às estações para criar raízes profundas.

🔹 5. PERSISTÊNCIA NA ORAÇÃO: O CORAÇÃO SEMPRE CONECTADO AO CÉU

  • “Perseverai na oração” é mais do que orar uma vez por dia. É viver em espírito de comunhão contínua com Deus.
  • Paulo ensina que oração não é só petição, é dependência. Um crente que ora pouco, confia muito em si mesmo.

Aplicação: Ore antes de tomar decisões, antes de falar, antes de reclamar. Faça da oração sua respiração espiritual.

🔹 6. GENEROSIDADE E HOSPITALIDADE: A FÉ QUE ABRE AS PORTAS

  • “Comunicai com os santos nas suas necessidades” fala sobre compartilhar, dividir, socorrer.
  • A hospitalidade bíblica (philoxenia) é mais do que receber alguém em casa — é receber com amor os que precisam de cuidado.

Teologia prática: A verdadeira espiritualidade se mede por como tratamos os outros. Generosidade é o reflexo do coração de Deus (2 Co 9:7).

🙏 CONCLUSÃO: UMA VIDA TRANSFORMADA É UMA VIDA EM AÇÃO

  • Paulo resume em poucas linhas um estilo de vida cristão que:
    • Ama a Deus com intensidade.
    • Serve com alegria.
    • Persevera com esperança.
    • Abençoa os outros com generosidade.

Você quer uma fé viva? Aqueça seu espírito, sirva com amor, espere com alegria, ore com perseverança e estenda a mão ao próximo.

Lembre-se: quanto mais você se doa, mais cheio de Deus você se torna.
— Pr. Flávio Neres
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sábado, 26 de abril de 2025

“LUTE A BOA GUERRA DA FÉ”


DEVOCIONAL: “LUTE A BOA GUERRA DA FÉ”

📖 Texto base:
“Combate o bom combate da fé, toma posse da vida eterna, para a qual também foste chamado, tendo já feito boa confissão diante de muitas testemunhas.” 1 Timóteo 6:12

🔹 1. LUTAR É UMA EXPRESSÃO DE FÉ

  • Paulo usa a metáfora de um combate para descrever a vida cristã. Isso nos ensina que viver pela fé não é passividade, mas uma batalha espiritual diária.

  • A palavra grega para “combate” (ἀγωνίζου — agonízou) dá origem ao nosso termo “agonia”, mostrando o esforço, entrega e resistência exigidos na jornada.

Aplicação prática: A fé precisa ser exercida mesmo quando o cenário é desfavorável. A luta é contra o desânimo, o pecado, a incredulidade e o conformismo.

🔹 2. O COMBATE É BOM PORQUE TEM PROPÓSITO E RECOMPENSA

  • Não é qualquer luta, é o “bom combate da fé” — bom porque:

    • É justo.

    • É eterno.

    • É aprovado por Deus.

  • Quem luta a boa guerra da fé recebe algo que o mundo não pode dar: a coroa da vida eterna (2 Tm 4:7-8).

Subsídio teológico: A fé bíblica envolve confiança, obediência e perseverança. Não é um sentimento religioso, mas um estilo de vida que resiste às pressões do mundo (Hb 11).

🔹 3. TOME POSSE DA VIDA ETERNA — VIVA A PARTIR DO CÉU

  • “Toma posse da vida eterna” não é apenas algo futuro. É uma vida com propósito, identidade e direção agora, baseada nos valores eternos do Reino.

  • Paulo está dizendo: “Viva hoje como quem já tem a vida eterna dentro de si”.

Aplicação prática: Quando enfrentamos lutas, precisamos nos lembrar de quem somos: herdeiros da vida eterna. Isso muda como reagimos ao sofrimento, ao pecado e às decisões diárias.

🔹 4. VOCÊ FOI CHAMADO PARA ESSA GUERRA — NÃO FUJA DO CHAMADO

  • Paulo diz que Timóteo foi “chamado” para essa vida. A palavra “chamado” no grego (kaleo) traz a ideia de vocação divina.

  • Cada cristão é chamado para viver por fé e testemunhar com coragem, mesmo diante de adversidades.

Despertamento: Você não é um crente por acaso. Você foi chamado para representar Cristo e ser luz onde muitos estão em trevas.

🔹 5. CONFISSÃO PÚBLICA: A FÉ NÃO PODE FICAR ESCONDIDA

  • Paulo lembra da confissão de Timóteo “diante de muitas testemunhas”.

  • A fé que salva é também a fé que se expressa e testemunha. A nossa vida deve ser uma confissão viva de que seguimos a Jesus.

Referência cruzada: “Se com a tua boca confessares ao Senhor Jesus... serás salvo” (Rm 10:9).
Aplicação prática: Onde você está confessando sua fé? No trabalho, na família, nas redes sociais? Sua vida grita ou esconde sua confissão?

       CONCLUSÃO: LUTE COM ESPERANÇA — DEUS JÁ TE DEU A VITÓRIA

  • A boa notícia é que esse combate já tem resultado garantido para quem permanece fiel: a vitória em Cristo Jesus (1 Co 15:57).

  • Você não luta sozinho. O Espírito Santo é seu ajudador, fortalecedor e conselheiro (Jo 14:26).


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sexta-feira, 18 de abril de 2025

A MESA DA NOVA ALIANÇA

 

TEXTO BASE: Lucas 22:7-23

“Chegou o dia dos pães asmos, em que importava sacrificar a páscoa. E mandou a Pedro e a João, dizendo: Ide, preparai-nos a páscoa, para que a comamos.” (Lucas 22:7-8)

INTRODUÇÃO

Vivemos em tempos onde muitos buscam significado e pertencimento. A Ceia do Senhor, instituída por Jesus na última Páscoa que celebrou com seus discípulos, é um convite à comunhão, à lembrança e à esperança. Neste texto, Jesus transforma a celebração da libertação do Egito em um memorial da libertação do pecado, apontando para a nova aliança em Seu sangue.

Antes deste momento, Jesus entra triunfalmente em Jerusalém, é questionado pelas autoridades e ensina no templo. Após a Ceia, Ele enfrenta a agonia no Getsêmani, é traído, julgado e crucificado. A Ceia é, portanto, o ponto de transição entre o ministério público de Jesus e Sua paixão, sendo o marco da nova aliança.

1. A PREPARAÇÃO DIVINA PARA A CEIA (Lucas 22:7-13)

“E eles foram, e acharam como lhes dissera, e prepararam a páscoa.” (Lucas 22:13)

  • A soberania de Jesus: Ele instrui Pedro e João com detalhes específicos, demonstrando controle sobre os acontecimentos.
  • A obediência dos discípulos: Mesmo sem entender plenamente, seguem as instruções do Mestre.
  • A importância da preparação espiritual: Assim como prepararam o local, devemos preparar nossos corações para a comunhão.
  • A providência divina: O homem com o cântaro de água e o cenáculo já preparado mostram que Deus antecipa nossas necessidades.
  • Ilustração: Assim como Deus preparou o cordeiro para Abraão no monte Moriá, Ele prepara tudo para nossa redenção.

2. O DESEJO ARDENTE DE JESUS PELA COMUNHÃO (Lucas 22:14-16)

“E disse-lhes: Desejei muito comer convosco esta páscoa, antes que padeça.” (Lucas 22:15)

  • O amor de Jesus pelos discípulos: Mesmo sabendo da traição e do sofrimento, deseja estar com eles.
  • A antecipação do Reino de Deus: Aponta para o cumprimento futuro da Páscoa no Reino.
  • A Ceia como expressão de comunhão: Mais do que um ritual, é um momento de intimidade com Cristo.
  • O exemplo de Jesus: Valoriza o relacionamento acima das circunstâncias adversas.

3. A INSTITUIÇÃO DA NOVA ALIANÇA (Lucas 22:17-20)

“Este cálice é o novo testamento no meu sangue, que é derramado por vós.” (Lucas 22:20)

  • O pão como símbolo do corpo de Cristo: Partido por nós, é alimento espiritual.
  • O cálice como símbolo do sangue da nova aliança: Derramado para remissão dos pecados.
  • A transição da antiga para a nova aliança: Do sangue de cordeiros ao sangue do Cordeiro de Deus.
  • A Ceia como memorial: “Fazei isto em memória de mim” (Lucas 22:19).
  • Ilustração: Assim como o sangue do cordeiro nos umbrais livrou os israelitas da morte, o sangue de Cristo nos livra da condenação eterna.​

4. A TRAIÇÃO À MESA (Lucas 22:21-23)

“Mas eis que a mão do que me trai está comigo à mesa.” (Lucas 22:21)

  • A presença do traidor na comunhão: Nem todos que estão à mesa estão em comunhão verdadeira.
  • A soberania de Deus sobre os acontecimentos: “O Filho do homem vai, segundo o que está determinado” (Lucas 22:22).
  • A responsabilidade humana: “Mas ai daquele homem por quem é traído!” (Lucas 22:22).
  • A necessidade de autoexame: “E começaram a perguntar entre si qual deles seria o que havia de fazer isso” (Lucas 22:23).
  • Ilustração: Assim como Judas esteve presente na Ceia, muitos podem estar presentes nos cultos, mas distantes de Deus em seus corações.​

5. A CEIA COMO ANÚNCIO PROFÉTICO

“Porque vos digo que não a comerei mais até que ela se cumpra no reino de Deus.” (Lucas 22:16)

  • A Ceia aponta para o futuro: Um dia, estaremos com Cristo na Ceia das Bodas do Cordeiro.
  • A esperança da ressurreição: A Ceia é um lembrete de que a morte não é o fim.
  • A antecipação do Reino: Vivemos entre o já e o ainda não; a Ceia nos lembra disso.
  • A motivação para a santidade: Esperamos o retorno de Cristo, então devemos viver em santidade.
  • Ilustração: Assim como um noivo espera ansiosamente pelo casamento, aguardamos o retorno de Cristo para a celebração eterna.​

CONCLUSÃO

A Ceia do Senhor é mais do que um ritual; é um convite à comunhão, à lembrança e à esperança. É um chamado à preparação, ao autoexame e à santidade. É um lembrete do sacrifício de Cristo e da promessa de Seu retorno.

 


terça-feira, 25 de março de 2025

A Bênção do Senhor Sobre a Nossa Vida


 

📖 Texto base: "O Senhor te abençoe e te guarde; o Senhor faça resplandecer o seu rosto sobre ti e tenha misericórdia de ti; o Senhor sobre ti levante o seu rosto e te dê a paz." (Números 6:24-26)

1. A Bênção Sacerdotal: Um Presente de Deus para Seu Povo

  • O texto de Números 6:24-26 é conhecido como a "bênção sacerdotal" ou "bênção aarônica", pois foi dada por Deus a Moisés para que Arão e seus filhos a proclamassem sobre o povo de Israel.
  • Essa bênção mostra o desejo de Deus de abençoar, guardar, manifestar Seu favor e conceder paz ao Seu povo.
  • A bênção era uma declaração pública do compromisso de Deus em cuidar dos Seus filhos, tanto no Antigo quanto no Novo Testamento.
  • Em Efésios 1:3, Paulo nos lembra que “Deus nos abençoou com todas as bênçãos espirituais nos lugares celestiais em Cristo”. Ou seja, essa bênção se cumpre em Cristo.

Aplicação: Deus deseja nos abençoar, e essa bênção se manifesta plenamente em Jesus. Devemos confiar em Sua fidelidade.

2. "O Senhor te Abençoe e te Guarde" – A Proteção Divina

  • A primeira parte da bênção fala sobre a proteção de Deus. Ser abençoado por Deus significa estar sob o Seu cuidado.
  • Em Salmos 121:7-8 está escrito: "O Senhor te guardará de todo mal; ele guardará a tua alma. O Senhor guardará a tua entrada e a tua saída, desde agora e para sempre."
  • Deus nos protege espiritualmente, emocionalmente e fisicamente. Isso não significa ausência de lutas, mas sim que, mesmo em meio às dificuldades, Ele está conosco.

Aplicação: Devemos confiar que Deus nos guarda diariamente. Antes de sair de casa, peça a bênção do Senhor sobre sua vida.

3. "O Senhor Faça Resplandecer o Seu Rosto Sobre Ti" – O Favor de Deus

  • No contexto bíblico, quando Deus faz resplandecer Seu rosto sobre alguém, significa que Ele está olhando com graça e favor.
  • No Salmo 67:1, há uma oração semelhante: "Deus tenha misericórdia de nós e nos abençoe, e faça resplandecer o seu rosto sobre nós."
  • Isso nos lembra que Deus não nos abandona e deseja derramar Seu amor sobre nós.
  • No Novo Testamento, vemos que Jesus é a maior manifestação desse favor. João 1:14 diz que “vimos a sua glória, glória como do unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade”.

Aplicação: Precisamos buscar continuamente o favor de Deus, vivendo uma vida que O agrada.

4. "E Tenha Misericórdia de Ti" – A Graça que Nos Sustenta

  • A misericórdia de Deus é um de Seus atributos mais preciosos.
  • Lamentações 3:22-23 diz: "As misericórdias do Senhor são a causa de não sermos consumidos, porque as suas misericórdias não têm fim; renovam-se a cada manhã."
  • A misericórdia de Deus nos alcança mesmo quando falhamos, pois Ele nos ama e nos dá oportunidades de recomeçar.

Aplicação: Devemos ser gratos pela misericórdia de Deus e também agir com misericórdia para com os outros.

5. "O Senhor Sobre Ti Levante o Seu Rosto e Te Dê a Paz" – A Paz que Só Deus Pode Dar

  • O rosto levantado de Deus sobre nós significa que Ele nos aprova e nos concede Sua paz.
  • Jesus, ao ressuscitar, disse aos discípulos: "A paz seja convosco." (João 20:19). Essa paz não é apenas ausência de guerra, mas plenitude de vida.
  • Filipenses 4:7 ensina que a "paz de Deus, que excede todo entendimento, guardará os vossos corações e os vossos pensamentos em Cristo Jesus."

Aplicação: Devemos buscar essa paz todos os dias, através da oração e da comunhão com Deus.

Conclusão: Vivendo Sob a Bênção de Deus

Deus deseja nos abençoar e guardar.
O favor de Deus está sobre nós por meio de Cristo.
A misericórdia de Deus se renova a cada manhã.
A paz que Deus dá é maior do que qualquer problema.

🙌 Oração: Senhor, obrigado por Tua bênção sobre nossas vidas. Guarda-nos, manifesta Teu favor, tem misericórdia de nós e concede-nos Tua paz. Em nome de Jesus, amém!

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Firmados na Rocha Inabalável

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